Kamala aparece numericamente à frente de Trump na pesquisa New York Times
Agora, ela tem 49% das intenções de voto contra 46% do ex-presidente, ou seja, ligeiramente superior à margem de erro, que é de 2,4 pontos percentuais
Publicado 08/10/2024 17:10 | Editado 08/10/2024 18:50
Pesquisa New York Times/Siena College divulgada nesta terça-feira (8) revela que a democrata Kamala Harris tem 49% das intenções de voto contra 46% de Donald Trump. Trata-se de uma vantagem ligeiramente superior à margem de erro, que é de 2,4 pontos percentuais.
É a primeira vez que a vice-presidente democrata aparece na frente do republicano nessa pesquisa, desde que seu nome foi escolhido para substituir o atual presidente Joe Biden.
No último levantamento, divulgado após o debate presidencial da ABC News, os dois candidatos estavam empatados com 47% das intenções de votos.
Para 46% dos entrevistados, Kamala representa a mudança, ao passo que 44% consideram Trump o agente da transformação. Nos levantamentos anteriores, o ex-presidente aparecia na frente nesse quesito.
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Todavia, a pesquisa indica vantagem para Trump quando se questiona quem é o melhor preparado para lidar com a economia. 30% dos eleitores responderam que ele tem mais condições de resolver os problemas nessa área.
Outros 42% consideram que o republicano, quando esteve na Presidência, garantiu a eles maiores benefícios pessoais. Quanto ao atual governo, 22% acham que possuem mais ajuda individual.
Noutra pesquisa da agência Reuters e do Instituto Ipsos, 46% dos entrevistados disseram que votam em Kamala contra 43% que dão apoio a Trump. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos.
Na última pesquisa Reuters/ Ipsos, no fim de setembro, Trump havia ficado três pontos percentuais atrás da adversária.
De acordo com analistas, esse levantamento indicou que o ex-presidente pode ter sido impulsionado pela “preocupação generalizada com a imigração”.
Isso porque, 53% dos entrevistados concordam com uma declaração de que “os imigrantes que estão no país ilegalmente são um perigo para a segurança pública”, à medida que 41% que discordaram.
“Os eleitores estavam mais divididos sobre a questão em uma pesquisa Reuters/Ipsos de maio, quando 45% concordaram e 46% discordaram”.
Com agências