Crescimento da agroindústria brasileira é o maior em 14 anos

Dados do Índice de Produção Agroindustrial PIMAgro, do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro), mostram que a agroindústria brasileira tem mantido a trajetória de expansão sob o governo Lula e teve o seu melhor primeiro bimestre nos últimos 14 anos.

De acordo com a publicação, a agroindústria cresceu novamente e acumulou alta de 4,7% nos meses de janeiro e fevereiro (primeiro bimestre de 2024), em comparação com 2023, situação que registra o melhor primeiro bimestre desde 2010.

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O crescimento no bimestre teve o impulso do segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas, alta de 6,5%, e de Produtos Não-Alimentícios, 2,1% no mesmo período.

Fevereiro

Conforme a publicação, em fevereiro deste ano a produção agroindustrial cresceu 5,7% frente ao mesmo mês de 2023. Este dado aponta outro resultado expressivo: “foi a maior expansão para o mês desde 2008 e corresponde à sétima alta consecutiva para essa base de comparação”.

O crescimento no mês, aponta a FGV Agro, foi puxado pelo segmento de Produtos Não-Alimentícios, alta de 2,2% (quinta variação interanual positiva), e pelo de Produtos Alimentícios e Bebidas, alta de 8,2% (segundo mês consecutivo de variação positiva e o maior crescimento interanual desde dezembro/2022).

Entre os Produtos Não-Alimentícios a expansão foi alavancada pelos setores de Produtos Florestais (9,6%) e Produtos Têxteis (5,2%), enquanto os setores de Insumos Agropecuários (-13,4%) e Biocombustíveis (-11,6%) retraíram.

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Entre os Produtos Alimentícios e Bebidas há divisão de crescimento de 8,3% para Produtos Alimentícios e de 7,3% para Bebidas, sendo que:

• Alimentos de Origem Vegetal tiveram alta de 5,9% “derivado do crescimento, sobretudo, de produtos do refino de açúcar, que cresceu 19,5% no mês. Contudo, conservas e sucos, óleos e gorduras, moagem de trigo e moagem de café também contribuíram positivamente para essa alta”;
• Alimentos de Origem Animal tiveram expansão de 6,2% puxados “pelo aumento da produção de carne bovina, suína e de frango, e de laticínios”;
• Bebidas Alcoólicas alta de 4,6%;
•  Bebidas Não-Alcoólicas alta de 10,4%.

*Informações FGV Agro