STJ pode homologar condenação de Robinho por estupro

O jogador foi condenado a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013.

Foto: Pedro Vilela/Getty Images

O ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido no esporte como Robinho, deve ter a sua condenação por estupro homologada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), após a PGR (Procuradoria Geral da República) defender que o atleta cumpra a pena decidida pela Justiça italiana.

Caso confirmada a sentença, o ex-atacante do Santos e da Seleção Brasileira deve ser alvo de uma ordem de prisão autorizada pelos ministros da Corte.

Robinho foi condenado pelo crime de estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. A sentença definitiva saiu nove anos depois, em janeiro de 2022, pela mais alta instância da Justiça italiana.

Um mandado de prisão internacional foi emitido quase um mês depois, em 16 de fevereiro. A acusação utilizou áudio gravado a partir de uma escuta instalada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, o que possibilitou confirmar a versão da vítima sobre o estupro coletivo.

O julgamento será realizado no dia 20 de março pela Corte Especial do STJ, colegiado composto pelos 15 ministros mais antigos do tribunal. Neste dia, os ministros vão decidir se a sentença italiana contra o ex-jogador deve ser validada.

Em março, Robinho entregou seu passaporte às autoridades após decisão do ministro Francisco Falcão, responsável pelo caso no tribunal. Os advogados do ex-jogador entregaram o passaporte ao STJ e, desde então, Robinho está proibido de deixar o Brasil.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou, em novembro, pela possibilidade de homologação da condenação pelo STJ alegando que o pedido da Justiça italiana cumpriu todos os requisitos legais.

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