Conflito em Gaza: ministério contabiliza mais de 30 mil palestinos mortos
Balanço indica que mais de 70% das mortes na Faixa de Gaza foram de mulheres e crianças. Ataque a um comboio de ajuda humanitária amplia o massacre
Publicado 29/02/2024 17:07 | Editado 29/02/2024 18:00
Os ataques indiscriminados de Israel já vitimaram 30.035 pessoas na Faixa de Gaza. Os números foram informados nesta quinta-feira (29), pelo Ministério da Saúde de Gaza. Desse número, aproximadamente 70% dos óbitos são mulheres e crianças.
O total de feridos chega a 70.457 pessoas no enclave. Com os constantes bombardeiros no Norte de Gaza, a população está sem serviço de saúde.
Informações dão conta que os cemitérios já não dão conta do número de mortos. Assim, muitas famílias cavam as valas e enterram os seus parentes.
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Os dados tem a confiabilidade da ONU (Organização das Nações Unidas) e seus órgãos, como Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) e Organização Mundial da Saúde, e nunca foram contestados antes dessa guerra, como agora tentam fazer, como o governo dos Estados Unidos.
Em outubro passado, o Ministério da Saúde de Gaza publicou uma lista com nomes, número de identidade e sexo de sete mil palestinos assassinados, como respostas aos questionamentos dos EUA. No mesmo mês a agência de notícias AFP atestou os procedimentos de registro e contagem junto aos legistas em um necrotério do hospital Nasser, em Khan Yunis.
Ataque à ajuda humanitária
Nesta quinta ainda foi constatado um ataque durante ato de distribuição de comida e ajuda humanitária. Relatos apontam que soldados israelenses abriram fogo quando a multidão de palestinos avançou em direção aos caminhões com ajuda que adentravam o norte de Gaza. O acontecimento foi registrado na rua Al Rashid.
Os soldados deveriam intermediar a entrega de ajuda, porém alvejaram a população que correu desesperada em busca da ajuda. O Ministério da Saúde indicou que o novo ato criminoso vitimou 112 pessoas e deixou 760 feridos. O governo de Israel diz que os soldados abriram fogo, pois se sentiram acuados.
*Com informações de agência internacionais