Alckmin preside reunião do CAS e celebra os 57 anos da Zona Franca de Manaus

Conselho que vai avaliar uma pauta de 33 projetos industriais e de serviços com investimentos que totalizam R$ 1,2 bilhão e preveem a geração de 1.084 empregos

Alckmin presidi a primeira reunião do CAS no governo Lula. (Foto: Divulgação)

O presidente da República em exercício e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, vai presidir nesta sexta-feira (1º) a primeira reunião do ano do Conselho de Administração da Suframa (CAS) e participa da celebração dos 57 anos da Zona Franca de Manaus.

Essa é a terceira vez que Alckmin preside a reunião Conselho que vai avaliar uma pauta de 33 projetos industriais e de serviços com investimentos que totalizam R$ 1,2 bilhão e preveem a geração de 1.084 empregos.

De acordo com o governo, os projetos abrangem diferentes subsetores, como termoplásticos e eletroeletrônicos, incluindo produtos consolidados no Polo Industrial de Manaus (PIM). Dentre eles, motocicletas elétricas, bicicletas elétricas, microcomputador portátil, entre outros.

“Dos 33 projetos a serem submetidos ao Conselho, os que somam maior volume de investimentos projetados são provenientes do subsetor eletroeletrônico, incluindo bens de informática”, diz nota da pasta do Desenvolvimento.

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Outro destaque do encontro será o lançamento do Manual de Identidade Visual do Selo do PIM.  

O lançamento ocorre 40 anos depois da primeira resolução da Suframa que ratificou o Selo da “garça em pleno voo” como forma de identificar a fabricação no PIM, que conta atualmente com 500 empresas instaladas.

As indústrias são responsáveis por uma média de 112,5 mil empregos diretos, além da geração de empregos em outros Estados do Brasil, seja na venda dos bens finais ou ainda na comercialização de insumos para a produção industrial.

De acordo com o IBGE, a arrecadação de impostos a partir da produção do PIM coloca Manaus como a sexta cidade do Brasil, primeira da região Norte, com maior contribuição fiscal para a União.

Além dos impactos socioeconômicos que a Zona Franca de Manaus gera, a Suframa diz que há também um ganho ambiental, comprovado cientificamente, que ao concentrar a atividade econômica em uma área física reduzida, com baixo índice de utilização de recursos florestais, a ZFM garantiu a preservação de 98% da mata nativa do Amazonas.

Quanto ao futuro da ZFM após 57 anos, o superintendente da autarquia, Bosco Saraiva, afirma que a meta é de atrair mais empresas para o Polo Industrial de Manaus e atuar fortemente na integração regional.

“Podemos esperar um cenário de crescimento contínuo, impulsionado pela segurança jurídica garantida pela reforma tributária, que salvaguardou os diferenciais da ZFM até 2073. Isso elimina os riscos para as empresas que desejam se instalar na região, proporcionando um ambiente favorável para investimentos e crescimento econômico”, observa.

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