Trump tem 37% das intenções de voto e Biden, 34%
Levantamento da Reuters/Ipsos divulgado nesta 3ª feira (13.fev) mostra candidatos à Presidência dos EUA tecnicamente empatados.
Publicado 14/02/2024 11:25 | Editado 15/02/2024 14:12
O presidente democrata dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu principal adversário republicano, Donald Trump, continuam em uma disputa acirrada na provável revanche que deve acontecer nas urnas americanas em novembro.
De acordo com a nova pesquisa, Donald Trump tem 37% das intenções de voto. Já Joe Biden, que tenta a reeleição no final do ano, tem 34%. No limite, os candidatos estão empatados dentro da margem de erro do levantamento, que é de 2,9 pontos percentuais.
Outros 10% dos entrevistados afirmaram que votarão em outros candidatos, enquanto 12% disseram que não votarão. O voto não é obrigatório nos Estados Unidos.
Em meio a um quadro político consolidado e sem margem para o crescimento de outras candidaturas, a atual sondagem revela que Biden e Trump já têm a cristalização do seu eleitorado mais fiel.
A pesquisa foi realizada pela Reuters/Ipsos ao longo de quatro dias, encerrada nesta segunda (12). A Reuters/Ipsos consultou 1.237 pessoas pela internet.
A sondagem foi realizada dias depois que o procurador especial Robert Hur divulgou um relatório em que se recusava a acusar Biden por estar em posse de documentos confidenciais de quando ele deixou a vice-presidência em 2017, mas também o descreveu como um “homem idoso e bem-intencionado com memória fraca”.
Por outro lado, segundo a Reuters, um dos potenciais problemas que Trump pode vir a enfrentar no pleito são os processos criminais em curso contra ele, uma vez que um a cada quatro republicanos entrevistados e cerca de metade dos que se identificaram como independentes disseram que não votariam no ex-presidente caso ele fosse condenado por um crime grave.
A candidatura do ex-presidente ainda não foi formalizada pelo Partido Republicano. Trump disputa prévias eleitorais com Nikki Haley. Ela foi embaixadora dos EUA na ONU (Organização das Nações Unidas) durante o governo Trump (de 2017 a 2018) e governadora do Estado da Carolina do Sul (de 2011 a 2017).
Da mesma forma, Biden também não foi oficializado candidato pelo Partido Democrata, embora a tendência seja que ele concorra à reeleição.