Ampla campanha de vacinação será uma das primeiras medidas, diz Alckmin
As campanhas de imunização serão retomadas no governo Lula (PT) e a vacinação em dia poderá ser exigida para acesso à programas sociais e matrícula em escolas públicas.
Publicado 05/12/2022 15:58 | Editado 06/12/2022 18:27
Membros do grupo técnico da transição que coordenam os trabalhos na área da Saúde se reuniram no domingo (4), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Na oportunidade, como informaram os jornais O Globo e Folha de São Paulo, o ex-governador informou que a vacinação será prioridade do governo Lula (PT).
A primeira medida na área da Saúde, logo em janeiro de 2023, será uma ampla campanha para ampliar a cobertura vacinal, principalmente de combate à Covid-19 em crianças. Alckmin foi enfático em dizer que as vacinas salvam vidas – um contraponto ao governo Bolsonaro (PL) que insistiu em tratamentos sem comprovação científica para o controle da pandemia de coronavírus e permitiu que doenças consideradas erradicas no país apresentassem baixa cobertura vacinal, como acontece com a imunização contra a poliomielite.
A campanha deve contar com figuras públicas para aumentar o alcance junto à população.
Outra medida que deve ser adotada pelo governo é a vinculação das vacinas para que as pessoas possam participar de programas sociais (ex: Bolsa Família). Situação que também pode ser estendida para a matrícula nas escolas públicas, sendo exigida a carteirinha que comprove que as imunizações estão em dia.
Estiveram com Alckmin, Roberto Kalil Filho, Drauzio Varella, Giovanni Guido Cerri, Miguel Srougi, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, Fábio Jatene, Claudio Lottenberg,, Linamara Battistella e Milton Arruda.