Apoio a Lula ganha reforço de Nelson Jobim e Carlos Velloso

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta quarta-feira (28), mais declarações de voto oriunda de ex-presidentes da Suprema Corte. Com o apoio de Nelson Jobim e Carlos Velloso, que se juntaram a Joaquim Barbosa e Celso de Mello, a candidatura da coligação Brasil da Esperança soma quatro ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal endossando a campanha.

Lula aguarda também para esta quarta (28) outro suporte na campanha: do também ex-presidente do STF Ayres Britto, que deve reafirmar em vídeo estar com o petista na eleição presidencial.

Carlos Velloso, que é ex-presidente do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral, no biênio declarou voto para Lula nesta tarde. “Diante das ameaças do candidato Bolsonaro contra o sistema eleitoral brasileiro, especialmente contra às urnas eletrônicas, reconhecidas aqui e no exterior como seguras e confiáveis, o que redunda em ameaça ao Estado Democrático de Direito, meu voto, no próximo domingo, será para o Lula”, afirmou.

O voto de Velloso em Lula foi revelado pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Segundo ela, a campanha do petista celebrou a manifestação do magistrado, tido como conservador e entusiasta da Operação Lava-Jato.

Ainda segundo a colunista da Folha, a declaração “está sendo comemorada na campanha de Lula: de perfil conservador, o magistrado aposentado sempre foi um entusiasta da operação Lava Jato, defendendo as medidas tomadas pelos procuradores de Curitiba (PR) e pelo ex-juiz Sergio Moro.”

O ex-ministro enviou a mensagem a pedido dos advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas – que também articula para obter fala pública do ex-ministro Carlos Ayres Britto.

Joaquim Barbosa, primeiro a declarar seu voto no ex-presidente, disse, em mensagem por vídeo, que “É preciso votar já em Lula no primeiro turno para encerrar essa eleição no próximo domingo”.  

O ex-ministro Celso de Mello foi o segundo a declarar voto em Lula e o fez através de uma nota. Na mensagem, Mello ainda criticou Bolsonaro, a quem classificou como “constrangedora figura de um político menor, sem estatura presidencial” e de “elevado coeficiente de mediocridade”.

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Com informações de agências