Bolsonaro mantém desaprovação recorde, segundo pesquisa PoderData

Os moradores da região Nordeste (61% ) e os que cursaram até o ensino fundamental (61%) são os que mais rejeitam Bolsonaro

(Foto: Reprovação)

O governo Bolsonaro anda de mal a pior na avaliação da população brasileira. Segundo pesquisa PoderData, realizada entre segunda e quarta-feira (1º) desta semana, o índice de desaprovação do governo chega a 63% da população, a segunda pior marca. Só fica atrás do último levantamento, feito há 15 dias, quando bateu nos 64%, mas dentro da margem de erro.

Os moradores da região Nordeste (61% ) e os que cursaram até o ensino fundamental (61%) são os que mais rejeitam Bolsonaro.

A diferença entre aprovação e desaprovação também foi ao recorde e marcou 36 pontos percentuais. Era de 33 pontos 15 dias antes. Em agosto de 2020, Bolsonaro chegou a ter aprovação 12 pontos superior à desaprovação. O cenário, favorável ao Planalto, manteve-se até meados de novembro.

Em relação ao trabalho pessoal de Bolsonaro, o quadro ficou estável em relação ao de 15 dias antes, com variações na margem de erro. Os que acham o presidente “ruim” ou “péssimo” são 55%, ante 56% na rodada anterior. Os que o classificam como “ótimo” ou “bom” são 25%, contra 28% no último levantamento. Há também 14% que dizem que Bolsonaro é “regular” –variação positiva de 1 ponto percentual. Outros 6% não souberam responder.

O gap entre as avaliações positiva e negativa ficou em 30 pontos percentuais, igualando o pior resultado já registrado para Bolsonaro, na rodada de 19 a 21 de julho. Como na avaliação do governo, o presidente também registrou quadro mais confortável de agosto a novembro de 2020 –época em que o auxílio emergencial era pago a milhões de brasileiros. No fim de agosto, a vantagem de Bolsonaro foi de 8 pontos percentuais.

Esta pesquisa foi realizada no período de 30 de agosto a 1º de setembro de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 472 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Com informações do Poder 360

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