Publicado 23/12/2020 09:22 | Editado 23/12/2020 13:13

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que alguns grupos prioritários devem começar a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no final de janeiro. Segundo ele, a vacinação nacional em massa deve começar a partir de fevereiro, num claro recuo do governo Jair Bolsonaro, que vinha negligenciando a pandemia no País.
“Vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça”, declarou o ministro em entrevista à TV Brasil. Pazuello também afirmou que a vacina será voluntária e gratuita.
Até o momento, nenhuma vacina contra a Covid-19 foi aprovada para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O País tem contrato “com quatro a cinco laboratórios”. Três vacinas estão na última fase de estudos no Brasil: a da Astrazeneca, a da Pfizer e a da Janssen.
Conforme o Plano Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos, como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas. A expectativa de Pazuello é que a vacinação chegue aos demais públicos da população cerca de quatro meses após a vacinação dos grupos prioritários.
“São quatro grandes grupos prioritários. A gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário”, afirmou. “Depois disso, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias.”
De acordo o ministro, esses 30 dias seriam suficientes para aplicar as duas doses da vacina. Após aprovada, a vacina estará disponível nos 38 mil postos espalhados pelo País que já fazem parte do Plano Nacional de Imunização.
Com informações da Agência Brasil