Brasil tem mais 615 mortes em 24 h e é 6º do ranking
O Ministério da Saúde anunciou hoje, no site oficial, que o Brasil registrou 8.536 mortes pelo novo coronavírus. Com isso, o País ultrapassou a Bélgica (8.339 mortes) como 6º no ranking mundial de óbitos
Publicado 06/05/2020 19:49 | Editado 06/05/2020 20:33
Em 24 horas, o governo teve 615 registros atualizados de mortes por conta da covid-19, maior número registrado no período desde o início da pandemia. O recorde anterior tinha sido a marca anunciada ontem, quanto houve um registro de 600 óbitos no período.
“Os 615 registros atualizados [de ontem para hoje] estavam em investigação, no entanto não são todos que aconteceram nas últimas 24 horas”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Oliveira, em coletiva hoje.
Deste total, 140 óbitos aconteceram nos últimos três dias. Segundo Wanderson, hoje foram 11; ontem, 70 mortes; e na segunda (4), 59. “Tivemos uma atualização da classificação final da ficha de investigação. Então, não são 615 óbitos em 24 horas”, reiterou o secretário.
Os principais dados são:
- 8.536 mortes, eram 7.921 mortes na terça-feira (5).
- Foram 615 mortes confirmadas em 24 horas.
- 125.218 casos confirmado, eram 114.715 na terça-feira(5).
- Foram 10.503 casos novos confirmados. O maior aumento diário desde o início da pandemia.
- 65.312 pacientes estão em acompanhamento (52,2%).
- 51.370 pacientes estão recuperados (41,0%).
- São Paulo tem 37.853 casos e 3.045 mortes (veja abaixo os dados dos outros Estados).
No total, o país alcançou 125.096 casos oficiais, com 10.381 casos de ontem para hoje. Segundo o governo, até ontem, ao menos 65.312 pacientes estão em acompanhamento e 51.370 já se recuperaram.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, avaliou que os números, que apontam recorde diário de registros de mortes e de casos, sinalizam que o Brasil ainda não está em uma curva descendente e que os cuidados precisam ser mantidos.
Teich disse que não é “contra ou a favor” a adoção de bloqueios totais (lockdown), e admitiu que eles podem ser necessários em algumas situações. “Vai ter lugar em que o lockdown é necessário, vai ter lugar em que eu vou poder pensar em flexibilização. O que eu preciso é que a gente pare de tratar isso de uma forma radical”, disse.
Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem somado ao balanço diário mortes ocorridas desde os primeiros casos, mas com confirmação de covid-19 no último dia. Até ontem, estavam sob investigação 1.579 óbitos. A demora em anunciar as mortes pela infecção é de, em média, duas semanas. Desse total, menos de um sexto aconteceu entre ontem e segunda-feira (4).
Com informações de agências
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