Cuba, Estados Unidos e os direitos humanos
Potência do norte não tem moral para falar em direitos humanos, diz presidente cubano
Publicado 11/12/2018 20:53

Enquanto existir bloqueio contra Cuba, os Estados Unidos "não têm moral" para falar sobre direitos humanos, disse o presidente da ilha, Miguel Díaz-Canel, que tachou o discurso de Washington de "hipócrita". Ele reagiu no Twitter a uma carta enviada pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao chanceler cubano Bruno Rodríguez, na qual pedia explicações "substanciais" sobre a contínua detenção de oito "presos políticos" no país caribenho.
Segundo Miguel Díaz-Canel, o discurso do representante do regime norte-americano é hipócrita, desonesto, de dois pesos e duas medidas. “Alguém conhece uma violação mais cruel, prolongada e maciça dos direitos humanos que o bloqueio econômico, financeiro e comercial a Cuba?", escreveu ela na rede social junto com a 'hashtag' #CubanosConDerechos.
O presidente cubano ratificou o compromisso da ilha com o tema e sua postura de ajudar outros povos a alcançá-los. “A Revolução nos ensinou que todos os seres humanos valem, que todas as vidas contam, que não há nada mais justo que a igualdade sem igualitarismo”, assinalou.
Internacionalismo
Em outro tuite, Miguel Díaz-Canel recordou o líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, quando disse: “(…) o homem necessita de algo mais que pão: necessita honra, necessita dignidade, necessita respeito, necessita que lhe tratem verdadeiramente como um ser humano, haverá algum país que tenha feito mais pelos direitos humanos que Cuba?”
Díaz-Canel também postou nas redes sociais a posição internacionalista cubana, expressa com a presença nos últimos 55 anos de dezenas de milhares de colaboradores em mais de uma centena de países, aos quais têm apoiado em setores como a saúde, a educação, a cultura, o esporte e a superação profissional. “Em obscuros rincões do mundo” onde o egoísmo e o mercado fecham os caminhos do desenvolvimento humano, é possível encontrar sempre os filhos da Revolução, missionários da educação e da saúde, defendendo os direitos da humanidade”, precisou.
Com informações das agências EFE e Prensa Latina