Kim e Trump dão passo para o estabelecimento das relações
Em encontro cordial e produtivo, considerado histórico por ser o primeiro em sete décadas entre os dois países, os presidentes Kim Jong-un, da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), e Donald Trump, dos Estados Unidos, deram um passo fundamental para o estabelecimento de relações e para a almejada desnuclearização da Península Coreana.
Publicado 12/06/2018 09:37
Os governantes da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong-un, e dos Estados Unidos, Donald Trump, firmaram nesta terça-feira (12) um documento considerado “muito importante e integral”, na conclusão de uma reunião de cúpula que foi uma verdadeira maratona em um hotel de Cingapura.
Segundo Kim, ‘o mundo verá uma grande mudança” adiante.
“Estamos firmando um documento muito mportante e integral. Passamos um grande momento juntos”, disse Trump por sua parte.
Kim Jong-un se comprometeu a atuar pela desnuclearização completa da Península Coreana. Ele reiterou o conteúdo do documento assinado em 27 de abril deste ano – a Declaração de Panmunjon – pelas duas Coreias.
Trump considerou o documento “bastante completo” e diz que a RPDC e os EUA estabeleceram uma ligação especial após a assinatura. O presidente americano afirmou que irá convidar Kim a visitar a Casa Branca.
“Aprendi que ele é um homem muito talentoso que ama muito seu país. É um negociador de valor, que negocia em benefício de seu povo”, afirmou Trump, elogiando o líder norte-coreano.
Em quatro pontos fundamentais, o documento assinado por Kim e Trump estabelece que os EUA e a RPDC se comprometem a estabelecer relações de acordo com o desejo de seus povos pela paz e a prosperidade.
Em segundo lugar, os dois países unirão esforços para construir uma paz estável e duradoura na Península Coreana.
Em terceiro lugar, ao reafirmar a Declaração de Panmunjon, a República Popular Democrática da Coreia se compromete a trabalhar em direção à completa desnuclearização da Península Coreana.
Finalmente, os EUA e a RPDC se comprometem a recuperar os restos mortais de prisioneiros de guerra, incluindo a imediata repatriação daqueles já identificados.
No final da maratona de reuniões, Kim e Trump voltaram ao lugar onde tiveram o primeiro encontro e se despediram com um forte aperto de mãos e a mesma cordialidade que mostrararm durante toda a jornada que passaram juntos.