Maranhão melhora contas públicas enquanto restante do país deteriora

Dos 27 estados brasileiros, apenas cinco melhoraram sua situação fiscal desde 2015, de acordo com levantamento publicado no jornal O Estado de S.Paulo nesta terça-feira (16). A pesquisa econômica apontou que as contas públicas, governadas por Flávio Dino (PCdoB), melhoraram em 3 anos de governo. Mesmo com crise econômica, o estado teve variação positiva de 0,4% de 2015 a 2017 nas contas.

Flávio Dino

Segundo a notícia, estados como Alagoas, Paraná, Ceará e Piauí não tiveram as contas negativas nos últimos três anos. 

"O Maranhão tem vivido um dos mais robustos ciclos de investimentos públicos da história, com obras em todas as regiões do estado", considerou o governo do estado.


A reportagem mostra que a situação do Maranhão contrasta com a maioria do país. “O peso crescente da folha de pagamento e a queda de arrecadação provocada pela crise econômica fizeram com que em três anos – do início de 2015 ao final de 2017 – os Estados saíssem de um resultado positivo de R$ 16 bilhões para um déficit de R$ 60 bilhões em suas contas”.

Ao comemorar a notícia, o governador Flávio Dino afirmou em suas redes sociais, estar lutando para fazer em 4 anos o que o coronelismo não fez em 50, juntando responsabilidade fiscal e social. A postagem destacou essa imagem (ao lado)

Governo comunista

A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, deputada estadual Manuela D’Ávila (RS), comemorou essa conquista. “O estado do Maranhão ampliou investimentos, construiu escolas, aumentou salários de professores, valorizou a polícia, criou uma universidade, estabeleceu novas bolsas para estudantes, investiu em saúde e tem as contas em dia, em situação exemplar”, ressaltou.

“Flávio Dino mostrou que cortar investimentos e penalizar o povo não é o caminho, pelo contrário, só leva a mais recessão e depressão econômica”, disse Manuela.

Reconhecimento nacional

Na sexta-feira passada (12), o jornal O Globo já havia mostrado que o Maranhão é o segundo Estado que melhor controla os gastos em todo o Brasil. Em dezembro, o Boletim de Finanças divulgado pelo Tesouro Nacional já havia mostrado que o Maranhão tem saúde fiscal mais sólida do que tinha em 2014. Em 2014, a nota da Capacidade de Pagamento (Capag) do Maranhão era C. Segundo o boletim, o Maranhão agora tem uma nota B, desempenho que vem se mantendo desde 2015. Ou seja, entre 2014 e 2017, o Maranhão passou de uma situação ruim para um cenário adequado.

Além disso, em 2017, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro publicou estudo apontando o Maranhão como o segundo Estado com a melhor situação fiscal do país.