Líderes condenam atentado ocorrido no Egito
Líderes mundiais vieram a público condenar o atentado terrorista ocorrido nesta sexta-feira (24) em uma mesquita na península do Sinai, no Egito. O número de mortos chega a 270, disse Nasrala Mohammed, prefeito da cidade de Bear al Abd, onde aconteceu o ataque
Publicado 24/11/2017 17:25
Uma bomba no interior da instituição teria sido ativada durante um momento de oração e homens fortemente armados se posicionaram nas portas da mesquita e abriram fogo contra os muçulmanos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou, pelo Twitter, o ataque. "Ataque terrorista horrível e covarde contra fiéis inocentes e indefesos no Egito. O mundo não pode tolerar o terrorismo, precisamos derrotá-los militarmente e desacreditar a ideologia extremista que forma a base de sua existência", afirmou.
O premiê da Itália, Paolo Gentilioni, classificou o ataque de “horror”. “Os nossos pensamentos vão para as vítimas, a nossa solidariedade para as famílias atingidas e para o Egito”, disse, também pelo Twitter.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil manifestou solidariedade com as vítimas. "O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande consternação, do ataque terrorista, ocorrido hoje, contra mesquita em Al-Arish, na província do Sinai, no Egito, que deixou centenas de mortos e feridos”, afirma.
“Ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos e sua solidariedade ao povo e ao governo do Egito, o Brasil reitera veementemente seu repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo, independentemente de sua motivação”, conclui o governo brasileiro.
Resposta do governo
Opresidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, comandou uma reunião de segurança de emergência para discutir o ataque terrorista e ordenou o início de investigações. Ele prometeu uma “resposta brutal” aos autores.
O ataque ocorreu em uma pequena localidade chamada Bir El Abd, e, segundo uma testemunha, "os fiéis foram deixados sob a mira dos terroristas". A ação ocorre no dia das maiores orações dos islâmicos, que ocorrem às sextas-feiras.
Apesar de não ter sido reivindicado, autoridades investigam se o ato foi cometido por um grupo aliado do Estado Islâmico (EI), que é bastante ativo na região do Sinai.