Frente em defesa da soberania será lançada no Rio nesta segunda (2)
Acontece nesta segunda (2), às 14 horas, no auditório do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro (Avenida Rio Branco, 124 – Centro), o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional. O movimento tem como objetivo promover um amplo debate sobre a agenda de privatizações do governo e apresentar uma proposta que possa garantir que os recursos naturais sejam usados no desenvolvimento nacional.
Publicado 02/10/2017 10:13
O lançamento vai ser realizado no momento em que uma série de atos em defesa das empresas públicas serão promovidos pelos movimentos sociais em vários lugares, com destaque para os atos que acontecem em frente a sede da Eletrobras, do BNDES e da Petrobras, nesta terça-feira (3), dia em que a estatal completa 64 anos de criação pelo governo de Getúlio Vargas.
"O governo Temer, desde que assumiu, sob a justificativa de resolver pretensa crise fiscal, dedica-se a propor e implementar o desmonte sistemático das conquistas econômicas e sociais das últimas oito décadas, que levaram nosso país a passar da condição de mero exportador de produtos primários à de uma das maiores economias do mundo", destaca o manifesto do movimento.
A Frente conta com a participação de lideranças políticas como o senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Linbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), além dos deputados deputado Patrus Ananias (PT-MG), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Wadih Damous (PT-RJ), Glauber Braga (PSOL-RJ), Celso Pansera (PMDB-RJ), Afonso Motta (PDT-RS) e Odorico Monteiro (PSB-CE).
No manifesto lançado pela Frente, os parlamentares fazem um abaixo-assinado pelo realização de um plebiscito revogatório das medidas antipopulares do governo de Michel Temer.
O abaixo-assinado levanta voz “aos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo do Brasil, ao Ministério Público Federal, às Nações Unidas, ao Tribunal Internacional de Justiça, à Organização dos Estados Americanos, às Nações estrangeiras com representação em nosso país, ao mercado nacional e global, aos meios de comunicação internos e externos”, advertindo-os sobre a desaprovação massiva (95%) à atual Administração Pública Federal por parte do povo brasileiro, da falta de legitimidade de suas medidas privatistas e da possibilidade de se “anular decretos, portarias, legislações, restabelecendo o direito dos brasileiros sobre o seu território, o espaço aéreo, o mar territorial, suas florestas, suas riquezas minerais, sobre a produção e distribuição de energia elétrica, sobre o petróleo, notadamente suas reservas da camada pré‐sal.”