Sejus: Internos recebem certificação do Projeto Querer
Muito mais que apresentar a oportunidade de percorrer novos caminhos, capacitar e preparar os internos do sistema prisional são os principais objetivos do Projeto Querer, parceria entre Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae/CE) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Publicado 07/12/2016 11:02 | Editado 04/03/2020 16:24
Realizado desde o ano de 2014, o projeto conclui mais um ano de trabalho com a entrega das certificações dos cursos nesta quarta (07), às 14h na unidade Centro do Senac (Av. Tristão Gonçalves, 1245). Trinta e um internos do sistema penitenciário estarão na unidade recebendo suas certificações.
Dentro das unidades prisionais, os assistidos receberam capacitação na área de beleza por meio dos cursos de Cabeleireiro Assistente (200 horas/aula) e Maquiadora (160 horas/aula), ministrados pelo Senac no ano de 2016. Além dos cursos, os internos contaram com palestras sobre empreendedorismo ofertadas pelo Sebrae, para que, além do ofício, eles tenham noção de como iniciar e manter o próprio negócio.
No terceiro do ano do projeto, foram qualificadas 23 internas do Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF), oito internos da Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes certificados na cerimônia deste ano e outros sete do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II). A parceria será mantida no próximo ano com quantidade de vagas e cursos ainda a serem definidos.
Apoio dentro e fora das unidades
Além do preparo ofertado dentro das unidades, os beneficiados pelo Projeto Querer continuam recebendo assistência aqui fora para conduzirem seus projetos. Entrando em contato com a Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso (Cispe), os beneficiados são encaminhados para consultoria com o Sebrae.
A coordenadora da Cispe, Cristiane Gadelha, destaca a relevância do projeto: “Nosso objetivo, em parceria com o Querer, é permitir o desenvolvimento do empreendedorismo por meio da capacitação profissional para que, caso não seja possível a reinserção no mercado de trabalho, haja a possibilidade de sustento por meio do empreendedorismo”, afirma.