Servidores do Estado vão à Justiça cobrar reposição salarial

A decisão foi tomada em reunião do Fórum dos servidores, realizada na última quarta-feira (03/08), no auditório do Sindsaúde.

Manifestações Ceará

Já são 216 dias sem reajuste salarial. Com data base em janeiro, os servidores públicos do Estado não aceitam mais perdas e estão dispostos a ingressar com ação na Justiça para cobrar a reposição salarial da categoria.

Em reunião realizada na última quarta-feira (03/09), no auditório do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará (Sindsaúde), representantes de várias entidades do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) discutiram sobre os próximos passos na luta pelo reajuste da categoria.
Participaram da reunião entidades representativas dos policiais, fazendários, servidores da educação, Detran e da saúde, entre outras. Em votação, a categoria decidiu que vai entrar na Justiça com ação coletiva, cobrando a reposição salarial dos servidores.

Além disso, ficou definido que um grande ato será realizado para pressionar o Governo do Estado. Será no dia 18 de agosto, às 8h, no Palácio da Abolição. Uma comissão foi instituída para organizar o ato e mobilizar os servidores de todas as pastas do Estado.

No último dia 29 de julho, em reunião na Secretaria do Planejamento do Estado, foi proposta uma agenda de negociações com as categorias, individualmente. A ideia do Governo é receber para negociar duas categorias por mês. Em agosto, está prevista a negociação com os servidores da Seduc e Universidades. Em setembro, Adagri. Na próxima terça-feira (09/08) uma nova reunião do Fuaspec será realizada no auditório do Sindsaúde para discutir sobre esse calendário de negociações. Para a presidente do Fuaspec, Eliene Uchôa, essas negociações individuais não devem interferir na mobilização da categoria pelo reajuste. “Vamos discutir as pautas específicas de cada categoria, mas o reajuste salarial continua sendo uma reivindicação de todos nós”- afirmou. “Vamos pra Justiça e vamos pras ruas em defesa dos nossos direitos.”