Deputada alerta sobre desmonte do legado social dos últimos 13 anos 

“Perdemos uma importante batalha, mas a guerra ainda está em curso. Precisamos mais do que nunca resistir nas ruas, nas redes sociais e nos parlamentos e denunciar ao mundo um processo injusto de impeachment, sem crime de responsabilidade, e o desmonte do projeto que foi vitorioso nas urnas”, destacou a parlamentar.

Ao reforçar a denúncia do golpe contra o mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, a parlamentar falou sobre a importância de respeitar o voto. “Quando votamos, votamos num plano de governo, numa proposta, num caminho que desejamos e queremos para o nosso país. Foi pensando assim que eu e a maioria do povo brasileiro votamos em 2014 e reelegemos a presidenta Dilma”, disse.

A deputada reafirmou a proposta do PCdoB de conclamação das forças progressistas do país para se unirem em torno da convocação de um plebiscito que decida sobre a realização de novas eleições presidenciais já em 2017.

“Ao mesmo tempo em que denunciamos e nos mobilizamos contra o golpe, acreditamos que esta é a única forma de se evitar a perpetuação de um quadro de anomalia constitucional, restabelecendo a plenitude das bases do Estado de Direito por meio da soberania popular. Somente o povo, por meio do voto direto e universal, poderá legitimar a escolha de um Presidente da República”, defendeu.

Legado social

Em sua fala, Angela manifestou indignação e preocupação com as consequências do processo golpista, principalmente, com a extinção do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

“Como ex-secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação em Santa Catarina, temo pela destruição do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e tudo que se consolidou de dignidade humana por meio da assistência social”, pontuou.

A deputada enfatizou ainda que as ações governamentais dos governos Lula e Dilma “permitiram a ampliação de dignidade social, com acesso à moradia, à universidade, ao emprego e a bens e serviços para a classe trabalhadora, como ter um carro ou andar de avião. Melhorou a vida do povo, criou-se um círculo virtuoso econômico em que todos tiveram melhor patamar de vida, desde o mercadinho da esquina até as grandes corporações. Milhares de famílias viram pela primeira vez o ingresso de seus filhos e filhas na universidade”, avaliou.