PCdoB atua no Parlamento e nas ruas por avanços e contra retrocessos
A ação do PCdoB, no legislativo – Câmara dos Deputados e Senado – e nos movimentos sociais – sindical e de juventude, foram analisados durante o Encontro Nacional – Fortalecer o PCdoB nas Eleições Municipais de 2016, na tarde desta sexta-feira (11), em Brasília. Em todas as falas, os líderes comunista destacaram a crise política e o papel protagonista do Partido – em suas diversas frentes de ação – na luta em defesa da democracia e contra as tentativas de golpes da oposição.
Publicado 11/03/2016 19:30
“A crise política é uma infinda eleição, decorrente da incapacidade dos derrotados de assimilar a vontade das urnas e reflete o inconformismo com os rumos das prioridades desenvolvidas nos governos populares”, avaliou o deputado Daniel Almeida (BA), líder do PCdoB na Câmara.
Segundo ele, existe ainda a grave crise econômica, com crescentes reflexos na produção e no emprego, resultante de um quadro de persistência da crise da economia mundial. “Essas crises são irmãs gêmeas, uma realimenta a outra.”
A líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin (AM), que também falou sobre a atuação do Partido na casa legislativa, confirmou a fala do colega de Partido, ao destacar a agenda de retrocesso que um Congresso conservador tem imposto ao país e a luta da esquerda, notadamente o PCdoB, para destravar a agenda do crescimento.
Nas ruas e nas fábricas
Na mesma linha falaram o secretário nacional de Movimentos Sociais, André Tokarski, e de Movimento Sindical, Nivaldo Santana. Eles destacaram a participação dos comunistas nas duas frentes em defesa da democracia e contra o retrocesso imposto pelo Congresso de maioria conservadora.
Eles destacaram a ação “nefasta” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no avanço de uma pauta social retrógada, citando a redução da maioridade penal, a lei antiterrorismo que criminaliza os movimentos sociais, entre outras, que exige uma articulação, mobilização e manifestação contrária da sociedade. E enfatizaram que em todos esses momentos, o PCdoB, pela sua inserção nos movimentos sociais, tem se destacado.
Além de procurar evitar os retrocessos, os comunistas também destacaram a luta pelos avanços, como o debate no legislativo e as reivindicações nas manifestações por uma reforma tributária progressiva, com o aumento da tributação sobre as grandes fortunas e a diminuição da tributação sobre o consumo e os salários.
Nas ruas e no legislativo, o PCdoB tem lutado por medidas de fortalecimento da produção, da indústria nacional, do emprego, da renda dos trabalhadores e da inclusão. Além da Lei de Leniência, pela proteção da empresa nacional e do emprego e pela punição para todos os envolvidos em crimes contra a administração pública.