Fortaleza: Bancários, metalúrgicos e petroleiros realizam ato conjunto
Com o mote “Defesa da Democracia, do Emprego e do Salário”, foi realizado na última terça-feira (15/09), em Fortaleza, um ato unificado das categorias com campanhas salariais neste segundo semestre, entre eles os bancários, metalúrgicos e petroleiros. Os bancários participaram do ato com objetivo de dialogar com os trabalhadores sobre as negociações da Campanha Nacional da categoria e mostrar a importância de mantermo-nos mobilizados em defesa da democracia e do emprego.
Publicado 16/09/2015 10:45 | Editado 04/03/2020 16:25
Os dirigentes do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) participaram do ato com faixas e cartazes mostrando o slogan da Campanha 2015: “Exploração não tem perdão”. “Estamos aqui nessa manifestação para dizer que a luta é universal, que os bancários, metalúrgicos e petroleiros cada um tem sua luta, mas essa representa a luta operária, e a nossa campanha unificada das categorias só fortalece a campanha dos bancários, pois junto somos mais fortes”, disse Carlos Eduardo Bezerra, presidente do sindicato.
Na ocasião, visitando a agência do Banco do Brasil, na Aldeota, o Sindicato fez a mobilização dos bancários para a Campanha Nacional 2015 e apresentou, com a colaboração da Trup Tramas de Teatro, um cordel em forma teatral com a típica irreverência cearense falando sobre “Os 7 Pecados do Capital”, que são: assédio moral, discriminação, ganância, irresponsabilidade, mentira, ostentação e terceirização.
O presidente da CUT Ceará, Wil Pereira disse que o ato visou fortalecer as campanhas salariais, defender os empregos, a democracia e buscar saídas econômicas que protejam os trabalhadores. Segundo ele, “os trabalhadores organizados pela CUT não vão se intimidar com o clima de caos político e econômico que se tenta instalar no País”.
Nesse ato, os trabalhadores das categorias em campanha salarial neste semestre, tais como, metalúrgicos, bancários e petroleiros, deixaram claro que não vão pagar a conta da crise econômica; não vão permitir ataques aos direitos dos trabalhadores, entre eles a terceirização em todas as atividades das empresas, como prevê o projeto tramitando no Senado, o PSC 30; não vão aceitar sem resistência e luta as tentativas de ataque à democracia feitas pelos conservadores; e não vão aceitar nenhum tipo de ataque que represente retrocesso.
Fonte: SEEB/CE