Fernando Brito: A Petrobras é mais forte que os ratos e urubus

A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras atingiu, no dia 11 de abril, a marca de 800 mil barris de petróleo por dia (bpd), atingindo novo recorde de produção diária. Desse volume, cerca de 74% (590 mil bpd) correspondem à parcela da companhia e o restante à das empresas parceiras nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.

Por Fernando Brito*, publicado no Tijolaço

pre-sal

 Faz pouco mais de sete anos que o pré-sal foi descoberta e este volume, em tão pouco tempo, é várias vezes maior do que aqueles que, em outras áreas marítimas, já se atingiu em tão pouco tempo, numa atividade complexa e demorada.

Segundo a empresa para que se alcançasse, no Brasil, a produção de petróleo de 800 mil barris por dia” foram necessários 40 anos, com a contribuição de 6.374 poços. Na Bacia de Campos, esse mesmo volume de produção foi alcançado em 24 anos, com 423 poços.”

No pré-sal, são ainda apenas 39 poços produtores: 20 estão na Bacia de Santos, que responde por 64% da produção (511 mil barris por dia) e 19 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem por 36% da produção (291 mil barris por dia).

É deste “peso” imenso que os “muy amigos” da Petrobras querem “livrar” a empresa, pela carga de investimento necessária para explorá-lo e, de quebra, “aliviar” o Brasil do “sacrifício ” de ser um grande no petróleo.

Que canalhas!

*Jornalista e editor do Tijolaço