Por golpismo, Caiado critica até Cunha: “Ele não é a última palavra”
Mesmo com vários juristas tucanos dizendo que não há base que possa fundamentar um pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), aliado dos tucanos, diz que para ele há “dados substantivos” para a proposta.
Publicado 27/04/2015 16:58
Ele também aproveitou para criticar a posição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de rejeitar um eventual pedido elaborado pela oposição com base na responsabilidade fiscal.
Segundo Caiado, que participou da Feira Internacionial de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP), Cunha “não é a última palavra”.
“Ele [Cunha] não é a última palavra; a última palavra é do plenário. Ele pode rejeitar, mas cabe recurso ao plenário”, disse o parlamentar. “Ele não pode ser engavetador da proposta”, completou.
Caiado bravateia, mas o fato é que a posição contrária de Cunha segue a mesma posição dos juristas tucanos: não há fatos que possam ensejar o pedido.
Não basta o inconformismo de Caiado ou de qualquer outro derrotado nas urnas para aprovar um pedido de impeachment. Como tem reafirmando a presidenta Dilma: “Na democracia nós respeitamos as urnas, que traduzem a vontade de toda a nossa nação”.
Do Portal Vermelho, com informações de agências