Renato Rabelo: unir bandeiras amplas, de interesse do povo, e avançar
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, participou da plenária dos movimentos sociais realizada nesta terça-feira (31) com o ex-presidente Lula, na capital paulista. Na ocasião alertou a militância sobre o golpe articulado pela direita e defendeu que a união das forças democráticas é a melhor forma de enfrentar esta investida que chega com força contra o continente.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
Publicado 01/04/2015 17:08
“Estamos diante de uma grande investida da direita”, alertou e conclamou os militantes da esquerda a se unirem em uma ampla frente democrática contra o golpe e em defesa da Petrobras e de mais direitos para o povo brasileiro.
“Temos que unir todas as bandeiras amplas, de interesse do nosso povo, para ir mais adiante e defender a constitucionalidade do mandato da presidenta Dilma”, disse. O dirigente comunista afirmou ainda que é preciso destacar o crescimento da Petrobras e ressaltar a evolução da engenharia nacional na última década, que foi extremamente valorizada pelos governos de Lula e Dilma.
Para Renato, é preciso retomar o rumo do desenvolvimento que o Brasil vem trilhando nos últimos anos, mas para isso acontecer, o resultado das urnas deve ter sua legitimidade respeitada. “Defendemos a retomada do desenvolvimento com garantias sociais e direitos trabalhistas”.
“Não admitiremos nenhum ataque à democracia”, avisou Renato Rabelo
Renato atentou ainda para o fato de que a esquerda deve se apropriar novamente da bandeira de combate à corrupção e não pode deixar que esta pauta seja usada pela direita como uma bandeira política de ataque contra o PT e os partidos de esquerda. Na visão de Renato, o combate à corrupção se faz por meio de uma reforma política onde o fim do financiamento empresarial de campanha seja prioridade.
O ato que contou com a presença do ex-presidente Lula, também reuniu o presidente do PT, Rui Falcão; os dirigentes nacionais das centrais sindicais CTB e CUT, Adilson Araújo e Wagner Freitas, respectivamente, além de movimentos sociais como MST, UNE, Ubes, UBM, entre outros.
A orientação à militância é fortalecer os atos que serão realizados ao longo dos meses de abril e maio em defesa da democracia, dos direitos sociais já conquistados, da Petrobras e contra o golpe.
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