"É hora de ação política, de ação social", afirma Walter Sorrentino
"É hora de ação política, de ação social. O momento é de unir forças para pensar no Brasil, para brecar o retrocesso", afirmou Walter Sorrentino, secretário nacional de Organização do PCdoB, durante entrevista na Rádio Vermelho, ao fazer balanço sobre a atual conjuntura política, o desafio dos comunistas e informar os principais encaminhamentos do Encontro Nacional de Organização, realizado no mês de janeiro, na sede do Comitê Central do Partido.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho
Publicado 19/02/2015 19:47
Durante a entrevista, o dirigente falou sobre a atual conjuntura política e reiterou o papel dos comunistas na luta em curso, Segundo ele, mais uma vez os comunistas são convocados para influir nos rumos do país.
"É hora de se levantar. Precisamos estar atentos e defender o projeto inaugurado em 2002. Também precisamos estar firmes na defesa da Petrobras, símbolo nacional e central para o sucesso do Projeto Nacional de Desenvolvimento. Outra frente importante nesse momento é a luta pelo combate à corrupção e pelo fim da impunidade. Avaliou que esses pontos são fundamentais na luta em curso", refletiu.
Nesse sentido, Sorrentino reafirmou a importância da realização de uma reforma política ampla e democrática, que tenha por centro o financimaneto público de campanha. "Bandeira antiga do PCdoB, a reforma política é um passo fundamental para o avanço do país. É preciso que haja unidade para planejar uma proposta que dê conta dos desafios do Brasil, que seja ampla e progressista e que seja debatida no Congresso Nacional".
Ele lembra que "um dos desafios mais imediatos é ativar as nossas forças, de forma a nos anteciparmos e, assim, propor ideias aos problemas atuais. Devemos responder ao chamamento do presidente Renato Rabelo e estarmos prontos para a luta".
Foto: Clécio Almeida
Na oportunidade, Sorrentino também fez breve balanço sobre a realização do Encontro Nacional de Organização, na sede nacional do PCdoB, que aconteceu em janeiro de 2015 e contou com a presença de dirigentes políticos e organizativos de 10 Estados, mais 4 secretários nacionais, totalizando 12 membros do Comitê Central, dentre 32 participantes.
"Foi uma conversa inicial. A partir de um exame crítico da realidade do Partido até aqui, apontamos alguns caminhos que precisam ser seguidos. Dentre eles, o aprofundamento do debate em torno das questões da identidade partidária. Questionando qual lugar político do PCdoB, papel enquanto força de representação político-social e a realidade da organização dos comunistas", destacou Sorrentino.