Especialista da ONU destaca papel solidário da Celac na busca pela paz
“A Carta das Nações Unidas promove a solidariedade internacional e promove o direito ao desenvolvimento e à paz, questões levadas adiante pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)”, disse o especialista Alfred Maurice de Zayas em entrevista à Prensa Latina.
Publicado 22/01/2015 11:39
“Além disso, o diálogo, a cooperação entre os seus membros e a luta contra a pobreza definem parte da agenda da Celac, uma organização de grande importância no processo de integração da região”, ressaltou De Zayas.
Na opinião do especialista da ONU, a promoção de uma ordem internacional democrática e equitativa é um dos desafios do bloco regional para enfrentar os desafios do mundo de hoje e, para prosseguir com os seus objetivos, é preciso conseguir a “unidade na diversidade”.
Ele ressaltou que a Celac se fortaleceu como um mecanismo de consulta e disse que as áreas de cooperação com acordos específicos em esferas importantes para a população se fortaleceram na região. “Os objetivos traçados por este mecanismo devem contribuir para a promoção de uma ordem internacional democrática e equitativa”, acrescentou.
De acordo com o especialista, isso também implica aumentar o intercâmbio comercial e cultural da região, e um maior esforço para resolver os problemas econômicos causados em parte pela chamada “crise financeira”, que é, na opinião de Zayas, “uma crise moral e prioridades”.
Sobre a declaração de região da América Latina e do Caribe como uma “zona de paz”, alcançada na Segunda Cúpula da Celac em Havana, destacou que significou “um passo em direção a essa ordem internacional que promove a ONU”.
“A defesa da paz como o início das negociações para a resolução de litígios é vital. Ela exige fé e perseverança”, sublinhou o entrevistado.
De Zayas disse que conseguir fazer com que as diferenças na região sejam resolvidas pela diplomacia é uma mensagem positiva para regiões do mundo onde os conflitos afetam milhões de pessoas e constitui o exemplo de que uma zona de paz é realmente viável.
"Em conformidade com os princípios da Carta das Nações Unidas, eu tenho confiança de que a Celac continuará a trabalhar para alcançar as metas que estabeleceram os seus Estados-membros e apoiando medidas que contribuam para a criação de uma ordem internacional democrática e equitativa" frisou.
Fonte: Prensa Latina