Superação: Cearenses são primeiro lugar no ranking mundial do Ironman

O resultado foi obtido após atletas desafiarem limites e participarem de duas competições em um período inferior a um mês de pausa.

Os atletas cearenses Hedla Lopes e Marcelino Miranda se destacaram ao realizar um feito considerado, por muitos, como inédito aos competidores de Ironman. Desafiando os limites do próprio corpo, aceitaram participar, com um intervalo de menos de um mês, de duas competições seguidas e o resultado foi a conquista, em suas categorias, do primeiro lugar no ranking mundial.

Hedla foi campeã, na categoria 55 a 59 anos, do Ironman de Fortaleza, realizado em novembro, e no Ironman de Florianópolis, realizado em maio deste ano. Enquanto Marcelino ficou com o 3º lugar, categoria 30 a 34 anos, nas duas competições nacionais que contam pontos para o ranking mundial, composto por trinta e duas etapas. “A prova de Fortaleza é a mais difícil do Brasil, e dentro do nosso conhecimento, só perde para a prova de Kona, no Havaí”, explica Hedla.

O destacado desempenho na prova de Fortaleza foi garantido pelo apoio da população, conforme afirma Marcelino, “quem veio gostou, pois o público incentivou, o que não acontece sempre em outros lugares, isso acaba ajudando pois melhora o lado psicológico, já que as provas são puxadas”.

Os dois atletas também participaram do Ironman de Kona, no Havaí, realizado em outubro deste ano. Hedla explica que o feito foi inédito, pois com menos de um mês viriam participar da competição de Fortaleza, o que foi desaconselhado por muitos. Porém ambos acreditavam ter condições físicas e se dedicaram a competição que, somada às demais, garantiu o ranking mundial em suas categorias, bem como a classificação para o próximo mundial.

A participação dos atletas na competição foi garantida através do apoio da Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (Sesporte), através da portaria Nº 058/2014 que regulamenta a cessão de passagens aéreas para competições nacionais e internacionais. “Temos de agradecer o apoio da Secretaria que viabilizou nossas passagens, é muito caro, e sem elas fica difícil participar da competição”, enaltece Hedla.

Fonte: Assessoria da Sesporte