Feira de Havana: Mais de 30 países propuseram investimentos em Cuba
No final deste ano e início de 2015 devem começar a estabelecer-se os primeiros projetos ou empreendimentos na Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, os quais são norteados ao setor agro alimentar, a indústria leve, a construção e a energia renovável.
Publicado 06/11/2014 11:16
A diretora-geral do gabinete da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, Ana Teresa Igarza Martínez, assegurou que mais de trinta países já fizeram propostas de empreendimentos, embora a Espanha, Itália, China, Rússia, França, Vietnã, Brasil, México, Holanda e Canadá sejam os mais representados.
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Durante a realização do fórum de negócios da Zona, na terça-feira (4), no contexto da 32ª Feira Internacional de Havana (Fihav 2014), a especialista aprofundou os 25 projetos incluídos na carteira de oportunidades apresentada por Cuba. Os mesmos priorizam, entre outros ramos, a indústria siderúrgica e mecânica, química e eletrônica, a biotecnologia e a produção de medicamentos.
Igarza Martínez sublinhou que “a Zona conta com a infraestrutura básica para o estabelecimento dos primeiros investidores, o quer dizer: eletricidade, água, comunicações informáticas". Ela afirmou ainda que “a vontade política de nossa máxima direção tem sido a de criar as primeiras condições com recursos próprios, portanto é preciso fazer um planejamento adequado do crescimento”.
Durante o foro também foram ressaltadas as vantagens que oferece a Zona, desde um marco regulador atraente, com um regime tributário especial, até o sistema de aprovação ágil e o acompanhamento permanente e eficiente do Gabinete aos investidores.
Também foi dado a conhecer o guia do investidor, documento que coloca Cuba dentro do contexto internacional, e reflete as suas potencialidades de investimento, ambiente, cultura e indicadores sociais.
Participação brasileira
A 32ª Feira Internacional de Havana contou com a participação de mais de 50 empresários brasileiros nos setores de moda, casa e construção, máquinas e equipamentos, alimentos e bebidas, elétrica, saúde e cosmética, telecomunicações, logística e transporte internacional.
Com informações do jornal Granma