Na reta final, movimento de mulheres reforça apoio a Dilma
O reconhecimento que o governo da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, recebe do movimento de mulheres às vésperas da votação do segundo turno, no dia 26, comprova o amplo retrospecto sobre a elaboração de políticas públicas e ações pela garantia de direitos e igualdade de gênero em continuidade ao governo Lula.
Publicado 22/10/2014 12:42
“Há 12 anos vimos uma mudança começar no país, com a maior garantia de direitos e o combate à desigualdade como prioridade. Foram muitas as mudanças na política econômica e nas políticas sociais do governo que trouxeram para o debate político a urgência em acabar com as injustiças históricas do Brasil”, inicia a carta aberta chamada "Porque Nós Mulheres Estamos com Dilma."
Até o momento, mais de 1,7 mil mulheres representantes de todos os segmentos da sociedade assinam o manifesto que define a candidatura como a única que apresenta disposição política para promover mudanças, e a erradicação de qualquer tipo de discriminação, seja de gênero, seja racial, seja de classe ou de orientação sexual. Entre as signatárias estão as ministras Eleonora Menicucci, Miriam Belchior, Tereza Campello e Izabella Teixeira.
A carta chama à responsabilidade do voto, em nome da luta de mulheres e homens que no passado tombaram pela democracia, a afirmação das mulheres como sujeitos políticos detentores de direitos, de autonomia e de liberdade para decidir sobre seus corpos e seus projetos de vida.
Avanços e mais avanços
De 2003 a 2013, inúmeras campanhas universalizaram a legislação brasileira de proteção e combate à violência contra a mulher. Os serviços especializados no atendimento à mulher aumentaram de 332 para 1.027. E, desde a sansão da Lei Maria da Penha, há oito anos, foram emitidas 370 mil medidas protetivas, segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).
Atualmente, o País conta com 231 Centros Especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams), 78 Casa Abrigo, 45 unidades do Núcleo de Atendimento Especializado da Defensoria Pública, 500 Delegacias de Atendimento à Mulher, 100 Juizados e 46 unidades do Núcleo de Ministérios Públicos Estaduais Especializados em Violência/Promotorias Especializadas, além de Varas Especializadas e Varas Adaptadas.
A SPM também mantém a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, para o recebimento de denúncias e informações sobre procedimentos em caso de violação de direitos relacionados à violência doméstica e familiar.
Para o segundo mandato, além da continuidade das ações atuais e da manutenção da SPM, Dilma vai ampliar a criação da Casa da Mulher Brasileira, uma política iniciada em março de 2013, que cria unidades que reúnem todos os órgãos de proteção como Ministério Público e defensorias.
Para evitar situações de humilhação no momento em que pedem ajuda, a ação cria espaços com atendimento especializado no acolhimento da mulher vítima de violência, com amparo psicossocial e orientação ao emprego e renda.
Da Redação em Brasília
Com Imprensa PT