Líderes sindicais defendem Dilma e alertam sobre risco de retrocesso
Cinco centrais sindicais com atuação na Bahia promoveram, na última terça-feira (14), em Salvador, um ato público de manifestação do apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, do PT. Estiveram presentes a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Bahia), a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Nova Central, a Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Publicado 15/10/2014 15:07
No encontro, representantes das centrais destacaram os ganhos dos trabalhadores a partir do Governo Lula e dos riscos de retrocesso para a classe com a candidatura de Aécio Neves (PSDB). Uma das principais questões tratadas no ato foi a mudança social que o Brasil teve, na última década, através das políticas como a de cotas e de distribuição de renda.
O Vermelho ouviu cada um dos representantes das cinco centrais sindicais com atuação na Bahia, que justificaram o apoio à Dilma. Entre eles, está o diretor da Força Sindical, Vitor Costa, que falou em nome do presidente.
Confira os depoimentos:
CTB (presidente Aurino Pedreira) – A gente vive um avanço nas questões vinculadas à nossa sociedade, em particular às ligadas aos trabalhadores. Há um projeto em curso que nós entendemos importante. Entendemos que esse projeto precisa avançar mais. Entendemos que é nesse curso, nesse caminho, que nós podemos avançar na pauta trabalhista. A militância nossa, do movimento sindical, está fazendo esse diálogo e eu acho que nós podemos fazer oBrasil avançar, a Bahia avançar, com a continuação do projeto iniciado por Lula.
CUT (presidente Cedro Silva) – O presidente Lula e a presidenta Dilma cumpriram e estão cumprindo o projeto da classe trabalhadora. Queremos reeleger Dilma porque o país tem gerado mais emprego e aumentado a renda do trabalhador. O outro projeto [do candidato Aécio Neves] representa o capital, o retrocesso e o atraso para a classe trabalhadora.
Nova Central (presidente José Ramos) – Nós temos uma raiz e sabemos que votar em Dilma é o melhor. Aécio representa um projeto neoliberal, de FHC. Eles chamam a nossa CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] de arcaica e tememos que mexam nela para piorá-la e, assim, comprometer os direitos dos trabalhadores. Se forem eleitos, vão fazer o que os empresários querem.
UGT (Luís Santos, diretor que falou em nome do presidente) – Nós somos sindicalistas e representamos a classe menos favorecida. Reconhecemos que, desde que Lula assumiu [a Presidência da República, em 2003], ganhamos força. Demos apoio a Otto e Rui [senador e governador eleitos no primeiro turno] na Bahia e, agora, vamos fechar esse time com Dilma.
Força Sindical (Vitor Costa, diretor que falou em nome do presidente) – Reconhecemos a mudança que foi feita em especial na Bahia e entendemos que tudo isso não pode parar. Com Dilma, isso tudo vai continuar. A gente defende que a mudança do Brasil deverá ser feita pela educação e esse projeto investe e vai continuar investindo na educação do povo baiano e brasileiro.
Por Erikson Walla, da redação do Portal Vermelho em Salvador