Parlamento Europeu denuncia expansão de assentamentos israelenses
O Parlamento Europeu (PE) na quinta-feira (18), mais uma vez, condenou o regime israelense pela ampliação da construção de assentamentos ilegais nos territórios palestinos ocupados.
Publicado 19/09/2014 14:34
Os deputados denunciaram o fracasso da União Europeia (UE), em seu discurso de acabar com a desapropriação de terras na Cisjordânia promovida por Israel, a fim de estender sua ocupação de terras palestinas.
Neste contexto, a parlamentar irlandesa Martina Anderson lembrou que as violações israelenses do direito internacional têm sido repetidamente rejeitadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) e no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ).
"As violações mais evidentes são a transferência ilegal de 600 mil israelenses para morar em assentamentos ilegais na Palestina ocupada", afirmou Anderson.
Além disso, o romeno Victor Boştinaru confirmou que a Comunidade Europeia não se cumpriu nos últimos meses com as suas obrigações no Oriente Médio.
Em agosto passado, o regime de Tel Aviv anunciou seu plano de desapropriar 400 hectares entre as cidades da Cisjordânia de Belém (Beitolahm) e Al-Khalil (Hebron); um projeto que se constituiria no maior roubo de terras palestinas nos últimos 80 anos.
A construção de assentamentos ilegais para colonos israelenses é uma estratégia do regime de Tel Aviv para alterar a composição demográfica de Al-Quds (Jerusalém).
Mais de meio milhão de israelenses vivem em cerca de 120 assentamentos ilegais construídos desde a ocupação dos territórios palestinos na Cisjordânia em 1967, incluindo Al-Quds.
Da redação do Vermelho,
com informações da Hispan TV