Jovens cubanos denunciam ações desestabilizadoras dos EUA

Nesta terça-feira (26), durante o Foro de São Paulo que ocorre na Bolívia, a delegação de jovens de Cuba denunciou as ações subversivas dos Estados Unidos contra Cuba.

Foro de Sao Paulo se realizará pela primeira vez na Bolívia - Reprodução

José Ángel Mauri, diretor de Relações Internacionais da União da Juventude Comunista de Cuba, disse que eles exigem a cessação imediata de tais operações intervencionistas, promovidas pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
"Estamos aqui para denunciar essa manipulação, não só em Cuba, mas as do nosso continente, denunciar as ações que são direcionadas a dividir e criar conflitos entre os nossos países", disse.

Em sua opinião, os planos da USAID representam uma violação permanente da soberania nacional, a interferência e a intervenção na política interna de um país independente.

A juventude do país caribenho vai usar a sua participação no fórum para exigir a libertação de três cubanos presos desde 1998 nos Estados Unidos. “Também pretendo defender a unidade da nova geração para apoiar o processo de integração na América Latina e no Caribe, e os governos progressistas da região para lutar contra as ameaças de desestabilização. É um desafio unificar a juventude de esquerda para alcançar a independência e sociedades melhores, por isso temos de trocar experiências levar a vitória para a integração", disse Mauri.

Também presente no evento, o delegado da Nicarágua, Carlos Fonseca, afirmou que a esquerda latino-americana continua a avançar, apesar das tentativas imperialistas de contê-la.

Fonseca disse à plenária do Fórum que "a esquerda continua na América Latina. Passando por em El Salvador, um presidente militante revolucionário. Na Costa Rica, não havia espaço e agora tem espaços institucionais de grande porte. Em Honduras, existe agora espaços muito importantes em todos áreas da vida social, apesar dos grandes problemas que o país enfrenta".

O líder nicaraguense também se referiu à Venezuela e disse que "muitos querem pintar como se houvesse uma grande crise. Não, apesar de ter morrido o principal líder da revolução, nossos irmãos bolivarianos venceram as eleições presidenciais”.

Da redação do Vemelho,
com informações da Prensa Latina