“Arenas vão multiplicar o esporte e a cultura”, diz Gilberto Carvalho
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, participou do programa Bom Dia, Ministro desta quarta-feira (25) e falou sobre a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e os legados que a Copa do Mundo 2014 deixará para o Brasil.
Publicado 25/06/2014 11:28
O ministro começou falando sobre as 12 arenas construídas para sedear as 64 partidas da Copa do Mundo de 2014. Ele defendeu que a ideia de construir 12 estádios, e não apenas seis ou sete, por exemplo, foi para promover o esporte e a cultura no estado, mesmo pós Copa, além de promover o turismo na região.
Segundo Gilberto Carvalho, todas as arenas foram planejadas para serem multiuso, para assim, servirem para o mundial e outros megaeventos esportivos, e em seguida, servirão para eventos culturais, shows e campeonatos menores.
“Você ampliar o número de cidades-sede significa transformar em uma alavanca para investimentos de infraestrutura e esporte nos estados. As arenas vão multiplicar a presença do esporte e da cultura nesses lugares”, disse o ministro, que lembrou ainda que o Estádio Nacional Mané Garrincha, de Brasília, depois de passar pela reconstrução, já recebeu mais visitantes que em toda sua história.
O ministro esclareceu ainda sobre o dinheiro investido no Brasil neste período de Copa. Ao total, foram gastos R$ 25 bilhões para a realização do Mundial. Desse montante, R$ 8 bilhões foram voltados para a construção dos estádios, sendo R$ 3,9 bilhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) R$ 3 bilhões de investimento dos governos locais, e por volta de um bilhão de reais vindo de iniciativas privadas.
“Temos muita tranquilidade de dizer que esse recurso público foi bem investido. Ao mesmo tempo que gastamos R$ 8 bilhões na construção de estádios, foram destinados 100 vezes mais para saúde e educação, ou seja, Nesses quatro anos, só o governo federal investiu R$ 800 bilhões na educação e na saúde”, declarou Carvalho.
Gilberto Carvalho apontou grandes benefícios que cada estado terá como legado do mundial, como a construção de corredores exclusivos para ônibus e de veículos leves sobre trilhos, as melhorias nos aeroportos e a ampliação do acesso à internet da população com a universalização da banda larga.
“Incluímos obras que trouxessem, de fato, benefícios para a cidade. Conseguimos entregar o essencial para a realização do Mundial, mas fomos ambiciosos e quisemos obras que pudessem mudar a realidade dessa cidade. Finalizaremos todas. Não deixaremos nenhuma obra inacabada. Esse é um compromisso da presidenta Dilma”, acrescentou o ministro.
Outro assunto abordado pelo ministro, a Política Nacional de Participação Social, foi lançada com o objetivo de aprofundar e aperfeiçoar a participação social como método de gestão. A Política abre caminho para as novas formas de participação social, por meio das redes sociais e dos mecanismos digitais de participação via internet. Dessa forma, coloca o Brasil à frente na agenda internacional de participação social, conferindo protagonismo aos novos movimentos sociais em rede, ao mesmo tempo em que reconhece e valoriza as formas tradicionais de participação e os movimentos sociais históricos.
“O Brasil é reconhecido mundialmente como um País que teve muito avanço na sua democracia e que considera a participação da sociedade. Não podemos ficar surdos às ruas. Queremos, inclusive, ouvir da sociedade as novas formas que ela mesma quer criar de participação”, finalizou Gilberto Carvalho.
Fonte: Portal Brasil
Ouça o áudio na íntegra na Rádio Vermelho: