Com samba, feijoada e muito animação, sindicalistas assistem à Copa
O bar da Dona Graça, localizado no centro da capital paulista, ficou mais colorido na tarde desta quinta-feira (12). Cerca de 50 sindicalistas, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), com suas famílias, somaram-se a centenas de outros torcedores para apoiar a Seleção.
Publicado 13/06/2014 11:17
A festa foi regada a muito samba, cerveja e feijoada, somada a expectativa de ver o Brasil o ganhar a partida. Um grupo de samba tocava canções clássicas da nossa terra, como “Isto aqui, é o que é” composta por Caetano Veloso e “Aquarela Brasileira” composta por Silas de Oliveira. Turistas vindos do México e Colômbia, em um clima amistoso, torciam pela seleção canarinha.
Nivaldo Santana (foto ao lado), secretário nacional do Movimento Sindical do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), afirmou que o povo precisa de mais acesso à cultura, “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte, o trabalhador precisa de mais espaços a preços populares” afirma.
Para o presidente nacional da CTB, Adílson Araújo, o Brasil vive um momento impar no que diz respeito à autoestima da população, consequência das iniciativas de ruptura com um projeto neoliberal, que representava uma elite que estava a serviço do imperialismo, e que, iniciou um novo ciclo de mudanças com a vitória de Lula, em 2002: “Nosso país e explorado desde tempos de Pau Brasil, e ao se realizar um empreendimento como este, conseguimos romper um laço com o atraso e o maior beneficiado dessa história é o povo brasileiro“.
O líder sindical afirma que o legado da Copa é positivo: “O evento para além de ser uma ferramenta que agrega valores culturais em nosso país, também desamarra gargalos estruturais, como maior exemplo temos a mobilidade urbana e a geração de empregos na área da construção e turismo”.
Com a vitória do Brasil por 3×1 contra a Croácia, a explosão contagiou a todos. O samba continuou e todos os presentes cantavam emocionados, “eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. A festa seguiu noite afora, com muitas vuvuzelas, abraços e o orgulho de ser brasileiro.
Da Redação do Vermelho, Laís Gouveia