Professores paraguaios exigem aumento de aposentadoria

Apesar das constantes mobilizações dos professores, o ministério da Fazenda também reiterou seu apoio ao veto presidencial. A justificativa para tal atitude é de que o aumento da aposentadoria dos professores afetaria seriamente a Caixa Fiscal, o que acarretaria na redução da aposentadoria de outras categorias.

Para Sílvio Píris, titular da Federação de Educadores do Paraguai (FEP) – organização que representa mais de 30 mil trabalhadores – o presidente está “ressentido” com os protestos dos professores.

Desde que assumiu a presidência, em agosto de 2013, Cartes ainda não recebeu os trabalhadores da educação que estão constantemente mobilizados nas ruas da capital Assunção. Eles fizeram um grande protesto inclusive no dia que o presidente foi empossado. Apesar de distantes alguns quarteirões, devido à tropa de choque que os impedia de se aproximar da cerimônia oficial, tiveram grande repercussão na imprensa local.

“Queremos que o presidente fale com os educadores, assim como faz com os empresários”, afirma o dirigente sindical. Ele acredita ainda que essa resistência de Cartes em receber a categoria pode acarretar em um sério conflito partidário, visto que grande parte dos professores sindicalizados são filiados ao partido do presidente, o Colorado.

Da redação do Vermelho,
Mariana Serafini com informações da Prensa Latina