Equador e Chile propõem aceleração da integração latino-americana
Impulsionar o processo de integração latino-americano é um objetivo comum entre os presidentes Rafael Correa, do Equador, e Michelle Bachelet, do Chile. Nesta terça-feira (13), Correa iniciou uma visita oficial ao país comandado por Bachelet e afirmou que “a integração sofreu duros golpes nos últimos anos”. Segundo o mandatário equatoriano, é preciso “recuperar o dinamismo” e reforçar foros como a Unasul e a Celac.
Publicado 14/05/2014 10:12
Os presidentes avaliaram que o processo de integração regional sofreu uma pequena desaceleração por motivos que vão além de suas vontades. De acordo com Correa, a consolidação da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) sofreu um revés após a morte do primeiro secretário-geral do organismo, o ex-presidente argentino Nestor Kirchner. Da mesma forma, o falecimento de Hugo Cháves, representou um duro golpe para o organismo, conforme afirmou Correa.
Diante deste cenário, Bachelet afirmou que “se a integração latino-americana está desacelerando, precisamos dar-lhe força”. Ela reconheceu que seu antecessor no governo chileno, Sebastián Piñera, focou seu mandato na Aliança do Pacífico (bloco comercial formado também pelos governos de direita do Peru, México e Colômbia) e se afastou da Unasul.
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Nas palavras da mandatária, é fundamental que os doze países sul-americanos harmonizem suas posturas para enfrentar os desafios comuns e que se unam em uma só voz diante dos foros mundiais, porque “todos são complementares”.
Correa destacou que Bachelet “será um ponto de apoio para essa reativação” e recordou que a presidenta chilena – em seu primeiro mandato – que ostentou a primeira presidência temporária da Unasul, entre 2008 e 2009.
Da redação do Portal Vermelho,
Com informações da Telesur