China e União Africana buscam aprofundar parcerias estratégicas
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang enfatizou a importância de a China e a África trabalharem em conjunto para promover uma "versão atualizada" da cooperação, em todos os aspectos. Ao discursar na sede da União Africana, em Addis Ababa, capital da Etiópia, nesta segunda-feira (5), Li Keqiang apresentou a política chinesa à África e reafirmou o compromisso de Pequim em aprofundar a parceria abrangente bilateral.
Publicado 06/05/2014 12:00
O premiê chinês propôs quatro princípios, seis áreas e uma plataforma para aprimorar as colaborações entre o país asiático e o continente africano. Li Keqiang pediu que os dois lados persistam nos princípios de sinceridade e em pé de igualdade, consolidem a solidariedade e a confiança mútua, promovam em conjunto o desenvolvimento inclusivo e impulsionar a inovação em cooperações pragmáticas bilaterais.
Li Keqiang apontou que o presidente chinês, Xi Jinping, sugeriu os conceitos de realidade e sinceridade das relações sino-africanas durante sua visita ao continente no ano passado. O premiê disse que a China vai seguir esses conceitos e levar adiante a parceria amistosa.
O premiê etíope, Hailemariam Dessalegn, e a presidenta da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, saudaram a proposta de Li Keqiang e afirmaram que a África vai continuar trabalhando com a China de modo a elevar o nível do relacionamento sino-africano para um novo patamar, assim como contribuir com o desenvolvimento de ambas as partes e do mundo.
Na manhã de segunda-feira, Li Keqiang, Hailemariam e Zuma assistiram à Exposição de Ferrovias e Aviação da China, realizada no centro de reunião da União Africana. Na ocasião, Li sublinhou que a China quer participar ainda mais na construção ferroviária da África e vai criar um centro de pesquisa e desenvolvimento de trens de alta velocidade no continente.
Segundo o líder chinês, o país também quer adotar o programa para a cooperação no setor aéreo entre os dois lados. Os dois líderes africanos concordaram com as sugestões do premiê chinês.
Com Rádio China Internacional