Cuba contesta relatório antiterrorismo dos EUA na ONU

A Missão Permanente de Cuba nas Nações Unidas divulgou, nesta quinta-feira (1), a rejeição da ilha à sua inclusão na unilateral lista de países promotores do terrorismo que é elaborada anualmente pelos Estados Unidos.

De acordo com fontes diplomáticas, entre as atividades em curso está a circulação às representações credenciadas na Organização de 193 membros da denúncia realizada pelo Ministério de Relações Exteriores.

A Chancelaria emitiu, nesta quarta-feira (30), uma declaração em que qualifica de “absurda” a designação de Cuba como "Estado patrocinador do Terrorismo", o que Washington realiza pela trigésima segunda ocasião.

Além da rejeição enérgica à manipulação de um tema tão sensível, o governo da ilha reiterou que os Estados Unidos utilizam deste recurso de caráter político para justificar o bloqueio que por mais de meio século impõe ao país caribenho, mesmo diante da condenação quase unânime da comunidade internacional.

Havana considera que Washington carece de moral para acusar a outras nações, porque é precisamente o governo que tem empregado o terrorismo de Estado contra países opostos à sua dominação.

Abundam os exemplos do uso da tortura, as execuções extrajudiciais e os assassinatos a civis por parte dos Estados Unidos, com suas agressões militares e a utilização de drones.

O Ministério de Relações Exteriores da ilha recordou que quase 3.500 cubanos morreram e 2.099 ficaram incapacitados nas últimas décadas, como resultado de atos terroristas organizados, financiados e executados do território dos Estados Unidos.

Fonte: Prensa Latina