Gilberto Carvalho reafirma legados para o país com a Copa
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reafirmou nesta segunda-feira (28), no Rio de Janeiro, que a Copa do Mundo vai gerar legados para o país. Ele participou do seminário Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014, realizado na sede do Sindicato dos Bancários, no centro da capital.
Publicado 29/04/2014 08:38
"Quem mora no Rio sabe o que é a transformação que a cidade está sofrendo neste momento. São tantas obras, que até atrapalham a vida da cidade. É uma transformação extraordinária. O que acontece no Rio, você vai ver em Manaus, em Cuiabá, em Natal, em Brasília. Não são só aeroportos, mas várias avenidas e obras muito importantes. Depois das manifestações de junho, a presidenta determinou o destino de R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana. E isso começa a dar frutos", ressaltou.
Carvalho também destacou como legado o fato de o Brasil ficar, durante 40 dias, no foco dos acontecimentos mundiais. "Você imagina a multiplicação no turismo que vai ocorrer em uma cidade como Manaus? A África do Sul dobrou o turismo no ano seguinte à Copa."
A plateia que lotou o auditório do sindicato era formada por blogueiros, ativistas da mídia, sindicalistas, lideranças comunitárias, trabalhadores e estudantes. Além das questões diretamente relacionadas com a Copa, foram levantados temas como a necessidade de maior apoio oficial para a cultura, o exagero na repressão policial às manifestações de rua, as remoções de moradores para obras da Copa e também das Olimpíadas.
Embora o clima tenha esquentado em diversos momentos, o ministro anotou todas as reivindicações, respondendo a cada uma e prometendo voltar ao Rio para resolver eventuais pendências ou receber em Brasília as lideranças sociais.
Um documento em forma de livreto, elaborado pelo governo, foi distribuído aos presentes, trazendo informações sobre os investimentos na Copa. Segundo os dados, os únicos investimentos feitos exclusivamente para a competição se limitam a R$ 8 bilhões, que são as obras dos estádios. Desses, o governo federal financiou R$ 4 bilhões, por meio de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, valor que voltará aos cofres públicos.
Em investimentos estratégicos, públicos e privados, serão R$ 17,6 bilhões: R$ 8 bilhões em mobilidade, R$ 6,3 bilhões nos aeroportos, R$ 1,9 bilhão em segurança, R$ 600 milhões em portos, R$ 400 milhões em telecomunicações e R$ 200 milhões em turismo.
Fonte: Agência Brasil