Setor aéreo brasileiro prevê boas notícias para investidores
A companhia brasileira Embraer prevê que as companhias aéreas da África e do Oriente Médio precisarão de 530 novos aviões de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos, com valor de US$ 25 bilhões a preços de tabela, segundo comunicado à imprensa nesta quarta-feira (23). Isso representa cerca de 8% da demanda mundial para o segmento de aviação regional no período, disse a Embraer.
Publicado 23/04/2014 18:59
“Estima-se que, das novas entregas esperadas nessas regiões, 65% serão para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas”, afirmou a fabricante brasileira, em nota distribuída à imprensa.
Novos destinos
O setor aéreo consignou um novo avanço no comunicado da empresa aérea Azul, que informou nesta quarta-feira (23) sua entrada no mercado internacional com a oferta de voos entre Brasil e Estados Unidos a partir de 2015. A empresa confirmou também que vai operar 11 aviões da Airbus. A Azul comprará cinco unidades do avião A350-900, que receberá a partir de 2017. Além disso, a companhia aérea alugará seis aeronaves A330-200, pertencentes ao grupo de leasing ILFC, segundo comunicado.
Terceira maior empresa aérea do Brasil em market share, a Azul receberá as seis unidades do avião A330-200 para entrada em serviço no ano que vem. Depois, em 2017, virão cinco unidades do A350-900, todos eles equipados com motores Rolls-Royce e que serão arrendadas à Azul pelo grupo de leasing ILFC. Atualmente, a empresa aérea opera 80 jatos Embraer e 56 aviões ATR apenas com voos dentro do país.
"Queremos proporcionar uma nova experiência nos voos internacionais, com segmentação de tarifas e serviços, seguindo o que estamos fazendo em todo o país", disse em comunicado o fundador e presidente da Azul, David Neeleman, que também criou a companhia aérea norte-americana JetBlue.
Manutenção
Informações de agências de notícias dão conta que a Azul anunciaria nesta quarta-feira (23) sua primeira encomenda de avião de corredor duplo da fabricante europeia Airbus. A Azul informou que pretende iniciar voos diretos de Campinas (SP), onde fica seu principal centro de operações, para os EUA a partir do primeiro trimestre de 2015. Os destinos prováveis são Flórida e Nova York e a definição das rotas ocorrerá no fim deste ano.
A empresa também assinou um contrato com a Rolls-Royce para serviços de manutenção de motores avaliado em US$ 400 milhões.
Fonte: Correio do Brasil