Mobilização marca campanha salarial dos comerciários gaúchos
Reajuste salarial, melhores condições de trabalho e valorização dos trabalhadores é o que une os comerciários gaúchos na campanha salarial estadual lançada nesta sexta-feira (28), em Santa Maria, no centro do Rio Grande do Sul. O ato reuniu cerca de 300 dirigentes sindicais de todo o Estado.
Publicado 01/04/2014 08:35
Os comerciários buscam reajuste de 12% nos salários, piso mínimo decente, fim do banco de horas, licença maternidade de 180 dias, auxílio estudante, transporte gratuito, vale cultura, vale alimentação, descanso aos domingos e feriados, e salário igual para trabalho igual, porque as mulheres ainda têm salário médio quase 30% menor que o dos homens.
Para o presidente do Sindicato dos Comerciários de Santa Maria, Rogério Reis, com o ato de lançamento os comerciários demonstraram que unidos é possível alcançar os objetivos. “Através da nossa unidade é que iremos resgatar a dignidade dos comerciários do Rio Grande do Sul. Nosso ato foi vitorioso, grandioso, porque os trabalhadores no comércio responderam nossa atividade com acenos, com vibração e sinais de positivo. Isso representa trabalho de base e faz acontecer os resultados”, avalia Rogério Reis.
Guiomar Vidor, presidente da Fecosul e da CTB-RS destaca a importância da participação dos sindicatos que atendem o chamado da Federação. “Esta união, e participação dos sindicatos, é que nos levará a avançar nas conquistas dos trabalhadores no comércio. Somos a maior categoria de trabalhadores urbanos, a que tem uma das maiores jornadas de trabalho e tem salário muito baixo, considerando que o setor do comércio teve rendimentos consideráveis nos últimos anos, e não dividem os lucros com quem faz o comércio um dos principais setores da economia do estado e do país”, reforça Vidor.
Rosane Simon, presidente do Sindicomerciários Ijuí, disse que com o ato os comerciários reforçaram a unidade da categoria. “Tivemos grande representação dos comerciários gaúchos para buscar o êxito no nosso propósito, que é melhorar os salários e as condições de trabalho”, apontou Rosane.
Fonte: CTB