Nicolás Maduro comprova ação fascista e atos de vandalismo
O presidente Nicolás Maduro, em cadeia de Rádio e TV apresentou, nesta quinta-feita (13), 3 vídeos em que ficaram evidenciados as agressões e os atos de vandalismo cometidos por grupos violentos que participaram da mobilização convocada pela direita no dia 12 de fevereiro.
Publicado 15/02/2014 09:08
Manifestação
“Neste sábado, 15, todo o povo de Caracas se movilizará contra o fascismo, a violencia e o golpismo para demonstrar nas ruas e praças que o que queremos é paz, convivencia, democracia e socialismo”, manifestou.
Palacio de Miraflores
Durante un Conselho de Ministros desde o Salão Néstor Kirchner no Palacio de Miraflores, o presidente exibiu imagens em que se observam jovens encapuzados causando danos e incendios em Caracas e em varios estados do país, com bombas molotov e objetos contundentes.
Igualmente, ficou demonstradac a intenção do coordenador nacional do partido de direita Voluntad Popular, Leopoldo López, de gerar esses atos violentos que deixaram um saldo de 3 pessoas mortas e 66 feridas.
Nas imagens, um jornalista pregunta a López “quando termina tudo isto?”, ol dirigente da direita responde: “Quando consigamos tirar quem nos está gobvernando”.
Ademais apresentou novamente o áudio da conversa do chefe da Casa Militar durante o governo de Carlos Andrés Perez, Iván Carratú Molina, e o ex-embaixador venezuelano na Colombia, Fernando Gerbasi.
Gerbasi diz a Carratú Molina: que alguém o havia chamado, a mesma pessoa que o alertou em 11 de abril (de 2002) que tivesse cuidado, que haveria mortos.
Maduro assinalou que a direita tomou o camino da violencia ante os chamados ao diálogo do Governo Nacional.
“Propus o camino da convivencia pacífica, o camino da tolerancia, o diálogo na diversidade e da paz. Porém das filas da oposição, de dirigentes políticos da oposição, surge a opção da violencia”.
Maduro também rechaçou as declarações do senador norte-americano Marco Rubio, vinculado ao prófugo da justiça venezuelana Luis Posada Carriles, quem mediante um comunicado acusou o Governo Nacional de ter criado “uma onda de repressão sem precedentes”.
“É um roteiro, o mesmo de 2002. Já tinham assumido que em 12 de fevereiro iria haver mortos na Venezuela e já tinham pronta previamenmte a acusação”, expressou
Não haverá impunidade
Maduro assegurou que não haverá impunidade ante esas ações, pelo que pediu a todo o povo venezuelano acompanhá-lo nesta batalha contra o fascismo.
Nesta orden de ideias, informou que os autores intelectuais destes atos de violencia já estão indiciados pela justiça e os chamou a se entregar.
“Chova, troveja ou relampegueie, o prófugo fascista debe ser levado atrás das grades”, afirmou o chefe de Estado.
Outrossim anunciou que por meio das fotos e vídeos foram identificadas todas as pessoas armadas que participaram do vandalismo em Caracas.
Maduro sublinhou que “foram encontrados documentos comprometedores e claros do que foi o plano da direita na última semana”.
Além do mais, detalhou que com as investigações que as autoridades estão levando a cabo, conseguiu-se saber que Juan Montoya e Basil Alejandro Da Costa foram assassinados com a mesma arma.
Destacou, igualmente, que Neider Arellano faleceu depois que 4 motoqueiros dispararam contra ele na avenida Francisco de Miranda, de Chacao.
A respeito, ressaltou que “os estamos identificando, tinham motos muito caras, de alta cilindragem, capacetes e jaquetas pretas, recordando os bandos fascistas de 2002”.
Medidas contra o fascismo
Maduro afirmou que qualquer ato de hostilidade, violencia, expressão de ódio ou intolerancia contra famílias chavistas por parte dos grupos fascistas, somente por sua postura política, será castigado severamente.
Indicou que o vice-presidente executivo informará ainda hoje acerca dos números telefônicos pelos quais podem denunciar qualquer ação racista.
“Vamos abrir uma campanha para desnudar a intolerancia do fascismo. O fascismo se derrota com as massas nas ruas”, expressou.
Plano de paz e convivência
Maduro informou que hoje será apresentado o “Plano de Paz e Convivência” promovido pelo governo a fim de criar estratégias que contribuam com a diminuição dos índices de violência no país.
Reiterou que estão convocados todos os gobernadores e todos os integrantes do Movimento pela Paz e pela Vida, bem como autoridades, ministros, o Alto Comando Militar e a Polícia Nacional Bolivariana.
Recordou que os ministros estão movilizados em todo o país recebendo propostas que serão avaliadas para a sua incorporação no programa.
Chamado à paz e ao trabalho
Maduro pontificou que ante as tentativas desestabilizadoras da direita “o mais importante é continuar trabalhando e construindo”.
Fez uma conclamação ao povo venezuelano para não cair em provocações desses “valores trazidos desde o exterior, do ódio, do racismo e o desespero dos poderosos que foram suplantados, tirados do poder pelo povo. Não voltarão esses poderes imperiais, oligárquicos, burgueses, não voltarão”.
“Devemos recordar tudo o que fizeram ao Comandante Hugo Chávez, o Comandante de aço, quantas vezes o chamaram de assassino e ele sempre com a verdade”.
Fonte: Ciudad Caracas