Petição para asilo a Snowden passa de 1 milhão de assinaturas 

A campanha de arrecadação de assinaturas para conseguir asilo político no Brasil para o ex-técnico da CIA Edward Snowden já passa de um milhão de assinaturas. Tido como espião pelo governo dos Estados Unidos por revelar documentos secretos de como os norte-americanos espionavam a vida de pessoas comuns ao redor do planeta, Snowden espera na Rússia asilo político. 

Lançada por David Miranda, companheiro brasileiro do jornalista Glenn Greenwald , do jornal "The Guardian", a petição on-line já alcançou mais de um milhão de assinaturas. Até agora já foram arrecadadas 1,073 milhão de assinaturas, conforme reprodução dos site azaaz.org. A meta de 1 milhão de assinaturas passou para 1,250 milhão.

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No texto da petição, Mirando destaca a necessidade do Brasil acolher Snowden e fala sobre como as revelações trazidas por ele forçaram o jovem a ter uma vida de privações em Moscou, onde atualmente o espião está exilado.

“Edward Snowden desistiu de tudo para trazer à luz a operação de megaespionagem feita pelos Estados Unidos contra o Brasil e o restante do mundo inteiro. Seu passaporte foi revogado por seu próprio país e agora ele está preso em um limbo jurídico em Moscou, com um visto de um ano de duração. O Brasil, um dos principais alvos da espionagem, deveria oferecer abrigo a alguém que nos abriu os olhos para a vigilância norte-americana indiscriminada e em escala global. É hora de oferecer a Edward Snowden asilo imediato no Brasil!”, diz Miranda.

Snowden teve acesso às informações que vazou quando prestava serviços terceirizados para a Agência de Segurança Nacional (NSA) no Havaí. Entre os segredos revelados pelo jovem de apenas 29 anos estão detalhes sigilosos de como os norte-americanos utilizavam programas de vigilância usando servidores de empresas como Google, Apple e Facebook, que davam anuência para as ações de vigilância em vários países da Europa e América Latina.

Snowden solicitou asilo político a 22 países diferentes, entre eles o Brasil. Venezuela, Equador e Rússia foram até agora as únicas nações que decidiram espontaneamente abrigar o ex-ex-técnico da CIA.

Da Redação em Brasília
Com agências