Supremo gasta R$ 1 milhão na compra de carros de luxo
No último dia de 2013 o Supremo Tribunal Federal (STF) preocupou-se com o conforto dos ministros. No apagar das luzes do ano passado, o Tribunal empenhou R$ 914,9 mil para a compra de sete carros do modelo Azera, da marca Hyundai. Cada veículo custará R$ 130,7 mil aos cofres públicos. Os automóveis irão atender os ministros em deslocamentos em Brasília.
Publicado 10/01/2014 15:17
Segundo a assessoria de imprensa do STF, a aquisição dos veículos seria para a renovação parcial da frota, realizada rotineiramente com base em análise de custos. “Quando os veículos atingem um determinado tempo de uso a manutenção fica mais cara e a renovação é alternativa mais eficiente”, explica.
A resposta obtida pelo Contas Abertas não informou o ano e a quilometragem da frota antiga de veículos do STF. Os carros são do tipo sedan grande e possuem capacidade para cinco passageiros, incluindo o motorista. Os modelos são de quatro portas e da cor preta. Os bancos dos veículos são de couro na cor preta ou cinza, com regulagem eletrônica de altura, ar condicionado, controle eletrônico de temperatura, visor digital, airbags e câmbio automático. Os detalhes mais luxuosos dos automóvies ficam por conta da central multimídia integrada em painel touch screen, em que disponibiliza navegador GPS, bluetooth com viva voz para telefone celular, além de entradas USB. A novas aquisições do STF possuem garantia de três anos.
Ao todo, o STF é composto por 11 ministros. Em 2013, as decisões dos ministros em relação ao julgamento do caso do mensalão foram acompanhadas de perto pela sociedade. Dentre as principais atribuições da Corte está a de julgar a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, a argüição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da própria Constituição e a extradição solicitada por Estado estrangeiro.
Outros carros
A renovação da frota de veículos do STF parece ter sido recorrente no ano passado. Como o Contas Abertas noticiou na época, no final de outubro o Tribunal reservou R$ 600 mil para a aquisição de 14 automóveis. Segundo a assessoria da Corte, a compra se deveu à necessidade de renovação periódica da frota para transporte de servidores e materiais em razão de conveniência de serviço. O veículo mais caro adquirido à época foi o modelo 408 Allure, da Peugeot, ao custo unitário de R$ 60 mil. O carro possui quatro portas, motor 2.0 e é do tipo Sedan.
Serão comprados três desses automóveis, no valor total de R$ 180 mil. Outros R$ 210 mil foram destinados a aquisição de cinco veículos do modelo Spin LT, da Chevrolet. Os carros possuem motor 1.8 flex e já são do ano 2014. Cada veículo custou R$ 42 mil aos cofres públicos.
Fonte: Contas Abertas