Parlamentares pedem ajuda para abrigar haitianos no Acre
Os parlamentares que visitaram o acampamento dos imigrantes haitianos no Acre vão procurar a presidenta Dilma Rousseff e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para discutir junto com o governo uma solução para a entrada em massa de haitianos no país.
Publicado 03/12/2013 16:32
Ao dar a informação, o senador Aníbal Diniz (PT-AC), disse que os parlamentares mostrarão a Dilma "a gravidade do problema". Um grupo de quatro senadores esteve segunda-feira (2) nos dois municípios acreanos que concentram os refugiados do Haiti, Brasiléia e Epitaciolândia. As duas cidades já receberam cerca de 13 mil pessoas que deixaram aquele país, fugindo da fome e da falta de perspectivas econômicas.
Durante a visita dos senadores ao Acre, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) disse que “o Governo Federal, o Governo do Estado, a Prefeitura de Brasiléia e nós, parlamentares, devemos discutir e encontrar juntos uma saída para aliviar as dificuldades do município de Brasiléia, já que percebe-se que a cidade é rota da entrada clandestina, uma rota já consolidada”.
"Já que o Brasil, a exemplo de outros países, decidiu recebê-los, precisamos recebê-los com dignidade e sem criar novos problemas. O município de Brasiléia não tem as condições para manter tanta gente. Então, vamos juntos resolver de uma vez essa questão dos haitianos. O município ajudou demais esse povo agora devemos distribuir as obrigações”, destacou a deputada.
Na tarde desta terça-feira (3), o Secretário Nacional do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Paulo Abraão, que acompanhava a comitiva, marcou reunião com representantes da Casa Civil, Itamaraty, Ministério da Saúde, o prefeito de Brasiléia e os parlamentares da Comitiva para discutir saídas para o problema.
“Acho que nós acreanos podemos ajudar Brasiléia a resolver esse problema e encontrar as alternativas para o Governo Federal”, opinou Perpétua, manifestando preocupação com a situação de sobrecarga da estrutura do município. Ela lembrou a forma acolhedora que Brasiléia recebeu os haitianos e que agora precisa receber ajuda para continuar com eles na região.
Da Redação em Brasília
Com agências