Dilma mantém crescimento e derrotaria hoje Aécio, Campos e Marina
A presidenta Dilma Rousseff seria eleita em primeiro turno caso a disputa para o Planalto fosse hoje, segundo a mais recente pesquisa do Ibope, divulgada nesta segunda-feira (18). A candidata das forças progressistas do país vem registrando, a cada pesquisa de intenção de voto, sucessivos crescimentos eleitorais e de avaliação de gestão.
Publicado 19/11/2013 08:59
Disputando com o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE), Dilma venceria com 43% dos votos – mais que o dobro dos votos somados de seus adversários. Aécio – representante do projeto neoliberal do ex-presidente FHC – teria 14%. Já o pernambucano somaria apenas 7% da preferência do eleitorado brasileiro.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada em outubro, Dilma cresceu 2 pontos. O tucano permanece estagnado com 14% e Campos registrou uma queda de 10%, para 7% das intenções de voto.
A presidenta Dilma também se reelegeria se a disputa fosse com a ex-senadora Marina Silva (PSB) no lugar de Campos. A atual mandatária brasileira receberia 42% dos votos ante 16% de Marina. Neste cenário, Aécio amarga a terceira colocação com 13% das intenções de voto.
A avaliação do governo Dilma permanece em ascensão: a quantidade de eleitores que considera o governo ótimo ou bom passou de 38% para 39%. A taxa dos que acham que a gestão é regular oscilou de 35% para 36%. A quantidade de pessoas que julga o governo ruim ou péssimo permaneceu em 26%.
A taxa de aprovação pessoal da presidenta também aumentou, passando de 53% para 55% entre outubro e novembro. E a taxa dos que confiam em Dilma foi de 49% para 51%.
A pesquisa aponta ainda que apesar do apoio ao atual governo federal, a maioria do eleitorado deseja mudanças. Para 38% dos brasileiros entrevistados, próximo presidente deveria "manter só alguns programas, mas mudar muita coisa". Mais 24% desejariam que o presidente "mudasse totalmente o governo do país". Outros 23% queriam que o novo presidente "fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita coisa". E 12% prefeririam que ele "desse total continuidade ao governo atual".
A pesquisa Ibope foi feita em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo e as Organizações Globo. Foram ouvidas pessoas em 142 municípios de todas as regiões do Brasil, entre os dias 7 e 11 de novembro. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, em intervalo de confiança de 95%.
Da Redação,
com informações da Folha de S. Paulo e do Estadão