Política para mulheres é tema de debate no IESB
O Direito e a Psicologia são duas áreas do conhecimento fundamentais no trabalho realizado pela Secretaria da Mulher.
Publicado 04/11/2013 09:14 | Editado 04/03/2020 16:38
Em todos os ramos de atuação do órgão, existem profissionais altamente capacitadas (os) para garantir um acolhimento psicológico especializado e a preservação dos direitos das mulheres, sejam elas atendidas ou não pela pasta.
Muitas alunas e alunos percebem, ainda nas cadeiras da universidade, a necessidade de políticas públicas em promoção da equidade de gênero e do enfrentamento à violência doméstica e familiar. Pensando assim, um grupo de estudantes do IESB convidou a secretária Olgamir Amancia para proferir uma palestra sobre esses e outros temas. O encontro ocorreu na noite do ultimo dia 31, no campus da Ceilândia.
Cerca de 80 alunas e alunos participaram da atividade. "A promoção da equidade de gênero e o enfrentamento à violência precisa ser uma luta diária, incessante e articulada entre as instituições governamentais, não-governamentais e a sociedade civil, principalmente ao considerarmos o papel da universidade na construção de uma sociedade democrática", constatou a secretária Olgamir Amancia.
Atuação
A palestrante da noite lembrou que o Estado, desde o governo do ex-presidente Lula, tem cumprido o seu papel e participado de forma ativa nesta tarefa. "Com a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência, em 2003, e a criação da Secretaria da Mulher no DF, em 2011, as cidadãs contam com diversos planos que se traduzem no compromisso do Estado de enfrentar a violência contra a mulher e as desigualdades entre os gêneros", avaliou.
Se antes a ação do Estado se resumia, principalmente, ao enfrentamento à violência doméstica e familiar; hoje, contemplam ações nos campos da educação, do trabalho, da saúde, da justiça, da cidadania, da segurança pública e da assistência social destinados a todas mulheres do Distrito Federal, independentemente da raça, credo ou classe social.
Alessandra da Silva, aluna de Psicologia, destacou que a participação do estado é mesmo imprescindível, principalmente no que se refere ao acolhimento da mulher vítima de violência. "É preciso garantir um trabalho contínuo de atendimento à mulher, seja no campo da psicologia ou em outras áreas. Afinal, é sabido que este problema social não atinge apenas a agredida, mas aqueles que fazem parte do seu convívio", alertou.
Mirela Berendt da Luz, superintendente do campus de Ceilândia, disse que a palestra foi fundamental para mostrar a todas e todos que o problema da cultura patriarcal, da desigualdade de gênero e da violência doméstica perpassam todas as camadas da sociedade. "O interessante é notar que as temáticas abordadas hoje podem ser debatidas em todos os cursos de formação", concluiu.