Na ONU, Celac passa em revista a marcha da integração regional
Os chanceleres da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) realizam nesta sexta-feira nas Nações Unidas sua 3ª Reunião, com uma agenda que inclui debates sobre como acionar o bloco integracionista no nível regional e sua projeção internacional.
Publicado 27/09/2013 08:27
O encontro, que se desenvolve no contexto do 68º período de sessões da Assembleia Geral da ONU, prevê a apresentação de informes de gestão pela Presidência temporária do bloco de 33 países, responsabilidade que este ano é exercida por Cuba.
Através do texto, Havana exporá as atividades dos últimos meses, em particular os diversos foros setoriais para promover a cooperação e o intercâmbio entre latino-americanos e caribenhos.
O desenvolvimento social, a erradicação da pobreza, o desarmamento nuclear e as migrações são alguns dos temas tratados em reuniões da Comunidade que representa quase 600 milhões de pessoas, enquanto que nas próximas semanas terão lugar outras sobre energia, ciência e tecnologia, gestão de desastres, drogas, agricultura familiar, luta contra a corrupção e finanças.
Também na agenda dos chanceleres está a análise da aproximação da entidade fundada em dezembro de 2011 com outros países e blocos regionais e sub-regionais.
A reunião, que se realiza na quarta jornada do debate geral da Assembleia, sucede ao encontro de coordenadores nacionais da Celac, realizado na última quarta-feira (25), em que foram discutidos os preparativos e as condições para organizar foros e a projeção internacional.
A propósito do intercâmbio com o exterior, a Troica Ampliada da Comunidade (Cuba, Chile, Costa Rica e Trinidad y Tobago) executa na ONU um calendário de bilaterais que inclui a China, o Japão, a Turquia, a Coreia do Sul e o Conselho de Cooperação de Países Árabes do Golfo.
Quanto ao 68º período de sessões da Assembleia Geral, a Celac participou em diversos foros de alto nível, onde defendeu a paz, o desarmamento nuclear, o multilateralismo, o combate à pobreza e o desenvolvimento sustentável.
Prensa Latina