Flávio Dino aponta soluções para competitividade do turismo
Reduzir os preços e aumentar a malha aérea são condições primordiais para impulsionar o turismo no Brasil, conforme presidente da Embratur
Publicado 20/09/2013 10:37 | Editado 04/03/2020 16:46
“Não existe turismo sem avião por conta das longas distâncias em nosso país. Sem malha aérea baseada na aviação regional e com poucas empresas operando fica difícil baixar os preços das tarifas”, apontou Flávio Dino.
O presidente da Embratur ressaltou que os aeroportos brasileiros são considerados bons, mas que é necessário aumentar a oferta de voos e citou a política de Céus Abertos, praticada na Europa, como opção para o Brasil e para a América do Sul para impulsionar o turismo intrarregional. Novas medidas em direção à política de Céus Abertos permitiriam a empresas estrangeiras atuarem na aviação doméstica brasileira.
Outra sugestão do presidente da Embratur aos deputados foi sobre orçamento. Dino lembrou que poucas emendas parlamentares são dedicadas à promoção do Brasil no exterior. “É preciso que a Comissão aprove mais emendas para divulgar nosso país, porque nosso orçamento é muito pequeno diante da importância mundial do Brasil”, afirmou o presidente da autarquia. Para driblar o baixo orçamento, a Embratur está priorizando alguns mercados e ampliando a divulgação do Brasil via internet, aprimorando as ferramentas digitais.
“A avaliação que o turista estrangeiro faz do Brasil é muito positiva, temos produtos e destinos capazes de atender a todos os desejos, mas precisamos melhorar a qualidade de nossos serviços, de nossa infraestrutura e combater os preços abusivos”, afirmou o presidente.
A Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, com a participação da Embratur, iniciará no dia 27 de setembro, em Belo Horizonte, um programa de orientação ao setor turístico sobre normas a serem observadas e sobre como lidar com eventuais conflitos, especialmente durante a Copa.
Redação Vermelho