China ainda debate maior flexibilidade da política de filho único

Mao Qun'an, porta-voz da comissão, fez o comentário em meio à atenção da mídia com as políticas de população da China. A atual política exige que para ter o segundo filho, ambos os pais sejam filhos únicos.

Mao reafirmou que a China deve aderir à política básica nacional do planejamento familiar durante um longo período.

Mao explicou que as condições básicas do país ainda incluem uma grande população, fracas bases econômicas, escassos recursos per capita, a insuficiente capacidade ambiental, a população continuará mantendo sua pressão sobre a economia, na sociedade, nos recursos e no ambiente.

No entanto, Mao disse que uma das principais tarefas da comissão, que foi reestruturada recentemente, é melhorar a política de planejamento familiar. A comissão está organizando pesquisas e estudos sobre as correlações entre tamanho, qualidade, estrutura, e distribuição da população chinesa.

Para melhorar as políticas da população, segundo Mao, a China deve manter o atual baixo coeficiente de natalidade, ao mesmo tempo levar em consideração as necessidades públicas, o desenvolvimento econômico e social e as mudanças na estrutura da população.

A política de planejamento familiar foi introduzida primeiramente no anos 1970 para controlar a crescente população chinesa encorajando casamentos e gravidez tardios, e fazendo com que a maioria dos casais nas regiões urbanas tivessem um filho único e que a maioria dos casais nas regiões rurais tivessem dois filhos, caso o primeiro fosse uma filha.

Segundo a política, a maioria dos casais nascidos nas áreas rurais nos anos 1980 são de famílias de filho único.

A política diminuiu o controle em 2007, permitindo que casais em todas as regiões de nível provincial, exceto a Província de Henan, possam ter dois filhos.

A Província de Henan adotou a política de planejamento familiar mais flexível em 2011.

Fonte: Rádio Internacional da China